1. Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não aprendem a se adaptar ás circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e consequentemente desanimados.
2. Muitos não se lembram da causa de Deus, e descuidamente gastam dinheiro em divertimentos dos feriados, em roupas e tolices, e quando se faz um apelo para o avanço da obra tanto nas missões nacionais como nas estrangeiras, nada tem para dar, ou até mesmo já estouraram sua conta.
3. Roubam, assim, a Deus nos dízimos e ofertas, e, pela sua egoísta condescendência expõe a alma a cruéis tentações, e caem nas ciladas de Satanás.
4. Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação.
5. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor.
6. Foi-me mostrado que vós, meu irmão e irmã, tendes muito a aprender. Não tendes vivido dentro de vossos recursos. Não aprendestes a economizar.
7. Se ganhais salários elevados, não sabeis como fazê-los desaparecerem o mais depressa possível.
8. Consultais o gosto ou o apetite, em vez de a prudência.
9. Às vezes gastais dinheiro com uma qualidade de alimentos que vossos irmãos não podem pensar em saborear. Os dólares escorregam com muita facilidade de vosso bolso...
10. Tanto é errado deixardes de usar vossas forças, tirando delas maior proveito, como o é para o rico cobiçosamente reter suas riquezas, porque lhe é agradável fazê-lo.
11. Não fazeis o esforço que deveríeis fazer para sustentar a família.
12. Podeis trabalhar, e trabalhais, se o trabalho está convenientemente preparado à mão; mas não vos esforçais para pôr-vos a trabalho, sentindo ser um dever usar vosso tempo e forças com maior proveito, e no temor de Deus.
13. Tendes estado num negócio que vos daria, às vezes grandes lucros de uma vez.
14. Depois de terdes ganho os meios, não estudastes como economizar para o tempo em que os recursos não podem ser ganhos com tanta facilidade, antes muito tendes gasto com necessidades imaginárias.
15. Tivésseis vós e vossa esposa compreendido ser um dever que Deus vos impôs negar vosso gosto e vossos desejos e fazer provisão para o futuro, em vez de viver meramente para o presente, poderíeis ter agora abastança, vossa família teria os confortos da vida.
16. Tendes uma lição a aprender que não deveríeis demorar a aprender. É a de fazer com que o pouco renda muito.
17. Aqueles cujas mãos se abrem para atender aos apelos de meios para manter a causa de Deus e aliviar o sofredor e ao necessitado, não são os que são fracos e frouxos e lentos na administração de seus negócios.
18. Têm sempre o cuidado de conservar suas despesas de acordo com as receitas.
19. São econômicos por princípios; sentem ser seu dever economizar, a fim de que possam ter algo para dar.
Extraído do livro Administração Eficaz das páginas 249 a 151.
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