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Diverso : História da IASD

1 .IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

Um pouco de sua história.



1.1 O Despertar Religioso nos finais do Século XVIII



Nos finais do século XVIII e inícios do século XIX, tanto na Europa como na América, o Homem questionava-se seriamente sobre si mesmo, o mundo em que vivia a existência de um Universo, o sentido da vida humana e a sua finalidade. Muita coisa foi posta em causa, o próprio modo como o Homem via o mundo e o explicava, a sua relação com a Natureza e os seres vivos. Como referiu o filósofo Emmanuel Kant, o Homem estava a sair da sua menoridade. Entre as principais características do reavivamento deste período, destacam-se: interesse pelo estudo da Bíblia, reforma dos costumes e uma reflexão escatológica (quer dizer, uma atenção particular sobre o ensino bíblico do regresso de Jesus Cristo e dos sinais do fim do mundo). É neste contexto que se insere a propagação das idéias de Guilherme Miller nos Estados Unidos, a partir de 1831 e mais tarde (em 1864) a Igreja Adventista do Sétimo Dia continua divulgando o Segundo advento de Cristo como sendo sua maior palpitação.



1.2 Guilherme Miller e o estudo das profecias Bíblicas



Guilherme Miller nasceu a 15 de Fevereiro de 1782 em Pittsfield, no estado do Massachusetts, Estados Unidos, em uma família piedosa e modesta. Casou-se aos 21 anos e instalou-se em Poultney no estado do Vermont. Homem culto com grande sentimento de justiça cumpriu as funções de xerife e de juiz da pequena localidade. Partilhava as idéias deístas do seu tempo. No entanto, os horrores da guerra que presenciou entre 1812-1814, contra os ingleses afetaram-no profundamente. Após a morte do pai, retornou a Low Hampton, no estado de Nova Iorque, para dirigir os bens da família e cuidar da sua mãe. Começou a freqüentar a igreja do tio, o qual era pastor batista.

Ele Começou a estudar a Bíblia, em particular as profecias bíblicas. O cumprimento das profecias da Bíblia deu-lhe a prova de que necessitava para crer na veracidade das Escrituras. Para Miller, esta profecia estava ligada à profecia de Daniel 8:14 que diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Aplicando o mesmo princípio bíblico dia/ano (Números 14:34), era óbvio que estes 2300 dias representavam 2300 anos. Retirando 2300 anos ao ano 457 da era antiga, ficam 1843 anos. Considerando que o santuário que deveria ser purificado era a terra, Guilherme Miller concluiu que o regresso de Jesus a terra ocorreria em 1843. Estava-se em 1818, e esta descoberta ocorreu dois anos depois de ter começado a estudar a Bíblia.



2 O movimento Milerita



É apenas em 1831, que Guilherme Miller começou a propagar a sua ideologia a respeito da Bíblia. Depressa se iniciou um movimento de reavivamento: Durante quatro anos percorreu cidades e vilas, respondendo aos convites que lhe eram dirigidos para partilhar as suas descobertas. Durante esse período pregou mais de 800 sermões e muitas comunidades aceitaram a sua mensagem. Pastores de diferentes confissões religiosas aderiram à pregação de Miller. Com o apoio de Josué Himes, pastor batista e de Josias Litch, pastor metodista, o movimento tomou outra amplitude. Revistas foram editadas como a Revista “Signs of the Times” e vários folhetos foram distribuídos. Os anos 1840 a 1843 foram dedicados à pregação da mensagem de advertência em vista do regresso de Jesus Cristo. A data da volta de Jesus foi fixada para 22 de 1844.

Muitos desses crentes reuniram-se na fazenda de uns dos Mileritas chamado Hiram Edson para presenciar a Volta de Jesus, aguardaram até a noite, porém nada ocorreu. Houve um terrível desapontamento e muitos abandonaram a crença e regressaram às suas igrejas de origem. Porém Hiram Edson reuniu um grupo de pessoas e oraram fervorosamente pedindo a Deus que revelasse em que ponto eles haviam errado. Na manhã seguinte, saiu para visitar os outros e encorajá-los. Cortou caminho pelo milharal, ia em espírito de oração, de repente foi tocado no ombro. E recebeu uma visão explicando que a profecia de Daniel 8:14 apontava para a purificação do santuário celestial e não para o regresso de Cristo à terra. Maravilhado com a resposta vinda de Deus, escreveu um folheto a respeito da revelação e distribuiu aos remanescentes. Poucas semanas depois do desapontamento, Ellen Harmon teve uma visão da viagem do povo do advento ao céu. O anjo disse que ela deveria relatar o que lhe havia sido revelado. Um grupo de pessoas composto por José Bates, Hiram Edson, James White e pessoas mais cultas como John Andrews, John Lougborough e Urias Smith, procuraram estudar melhor a Bíblia e outras verdades bíblicas foram sendo apresentadas, como a verdade sobre o sábado, defendida de forma mais sistemática por José Bates.

Com o passar do tempo, faz-se premente a existência de uma organização. Em 1852, havia já 2000 membros e existiam publicações editadas regularmente, era necessário definir regras de organização, era necessário credenciar os pastores. Há, no entanto algumas resistências em adotar um nome e uma organização. É preciso esperar até 1860, quando em assembléia-geral, tida em Battle Creek, adotaram o nome Adventista do Sétimo Dia, que definia este grupo de crentes. O nome Adventista apresenta que a esperança do regresso de Jesus Cristo, do Sétimo Dia, porque em conformidade com a Bíblia, observam o sábado como dia de repouso semanal. Em 03 de Maio de 1861, registrou-se a Associação Publicadora dos Adventistas do Sétimo Dia, em Outubro do mesmo ano, a Associação dos Adventistas do Sétimo Dia do Michigan. Finalmente em 1863 é fundada a Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, que contava com 3500 adventistas, 30 pastores e 152 igrejas.



2.1 Ellen White



Helen Harmon nasceu a 26 de Novembro de 1827 em Gorham, no estado do Maine. Seus pais freqüentavam a igreja Metodista e se chamavam: Eunice Gould Harmon e Robert Harmon. Viveram em uma fazenda até os 05 anos, quando se mudaram para Portland no mesmo estado. Aos 8 anos de idade, Ellen e sua irmã gêmea Elizabeth, voltavam da escola quando uma garota enraivecida a atingiu com uma pedra no nariz, foi levada pra casa e ao ser examinada pelos médicos, disseram que ela viveria poucos dias, ficou em coma por 03 semanas, e esse fato a impediu de seguir uma escolaridade normal. As seqüelas desse acidente repercutiram-se na sua saúde deixando-a fragilizada, pois o seu sistema nervoso foi abalado. Sua visão por vezes embaralhava, foi muito discriminada pelos colegas, por esses motivos deixou de freqüentar a escola. A educação básica obtida foi através de sua mãe que era professora. Sua família foi desligada da religião que pertencia por se mostrarem receptivos às pregações de Miller. Em Dezembro de 1844, ela teve uma visão sobre o futuro da igreja Adventista. Aceita por uns, contestada por outros, ela continuou a partilhar com quem a queria ouvir o conteúdo das suas revelações.

Ao longo da sua vida teve mais de duas mil visões, a maioria das quais registrou em livros e em artigos. Tônica dominante da sua vida. Sempre dava o primeiro lugar à Bíblia como regra de fé e norma de conduta para todos os crentes. Lutou nos seus escritos contra o fanatismo e o excesso de zelo religioso. Nunca se considerou a si mesma como profetisa, mas sim como mensageira do Senhor e era constantemente requisitada para dar palestras sobre saúde. Casou em 30 de Agosto de 1846 com Tiago White e partilhou com ele uma vida de privações e de lutas, enquanto a igreja adventista ia tomando forma. Dedicou-se a escrever sobre vários temas e no momento da sua morte em 1915, tinha escrito cerca de 45.000 páginas datilografadas, ou seja, um total de 60 volumes, 4500 artigos revistas e mais de mil cartas. A sua influência na igreja Adventista manifestou-se, sobretudo no encorajamento da organização da igreja, nos conselhos de saúde, em especial na abstinência do tabaco e do álcool, nas recomendações duma vida equilibrada, enfatizando o aspecto preventivo da saúde e o cuidado com a alimentação. Foi com base nos seus conselhos que uma clínica foi aberta em Battle Creek em 1866. Lutou também pela promoção da educação. Sob a sua influência várias escolas primárias foram abertas.

Ellen White preconizava uma educação capaz de desenvolver o ser humano em todas as áreas da existência e não apenas no ponto de vista intelectual. Do ponto de vista doutrinário, os seus escritos exaltaram sempre o estudo da Bíblia, norma de vida e de julgamento. Uma das suas obras mais importantes “O Desejado de todas as Nações” retrata e comenta a vida de Jesus conforme os evangelhos. Após a morte do marido, em 1881, ela viajou bastante. Esteve na Europa (1885-1887), na Austrália (1891-1900), ajudando ao estabelecimento da igreja nestes continentes. Regressando aos Estados Unidos, fixou residência em Santa Helena, Califórnia, mas continuou, sempre que a saúde lhe permitia a viajar dentro do país, procurando servir a igreja que amava. Faleceu a 16 de Julho de 1915, com a idade de 87 anos. Ela foi absolutamente honesta na sua fé e nas suas revelações. A sua vida era digna delas. Ela não mostrou nenhum orgulho espiritual e não procurou nenhum ganho sórdido. Ela levou a vida e cumpriu a obra de uma profetiza com dignidade.

À época de sua morte, as produções literárias de Ellen White totalizavam aproximadamente 100.000 páginas: 24 livros em circulação; dois manuscritos de livros prontos para publicação; 5.000 artigos em periódicos da igreja; mais de 200 tratados e panfletos; aproximadamente 35.000 páginas datilografadas de documentos e cartas manuscritas; 2.000 cartas escritas à mão e diários, que resultaram, quando copiados, em outras 15.000 páginas datilografadas. As compilações dos escritos de Ellen White feitas após a sua morte totalizam um número de livros em circulação de mais de 130 Milhões. Consideram o clássico livro de Ellen White sobre a vida de Cristo - O Desejado de Todas as Nações - como sendo o seu favorito. Mas o livro mais popular é Caminho a Cristo, que apresenta a essência do viver cristão. Publicado pela primeira vez em 1892 e desde então traduzido para mais de 135 línguas, dezenas de milhares de cópias estão em circulação.



2.2 John Nevins Andrews



Nasceu em 22 de julho de 1829 na cidade de Poland, New Jersey, não possuía boa saúde e teve que abandonar a escola muito cedo, passando a estudar por conta própria e se dedicar ao trabalho árduo da fazenda. Aos 13 anos reconheceu que Jesus Cristo era seu Salvador e aprendeu a ler a bíblia em grego, latim e hebraico, antes de morrer, lia a bíblia em 07 idiomas. Poderia ter cursado Direito, tendo seus estudos custeados por seu tio Charles, entretanto, preferiu ser pregador e essa decisão não foi aprovada pelo tio. Casou-se com Angeline Stevens em 1856, como fruto dessa união tiveram 04 filhos, porém só 02 sobreviveram. Com sua diplomacia e eloqüência, em 1864, conseguiu que os adventistas recebessem o status de não combatentes.

Tendo surgido entre os adventistas uma controvérsia sobre quando deveria iniciar e terminar o sábado, Andrews foi solicitado a fazer um estudo intensivo da bíblia para determinar os limites das horas sagradas a fim de estabelecer a unidade da igreja. Após os estudos, inferiu que o sábado deveria ser guardado de um pôr-do-sol a outro, conforme a Bíblia em Levítico 23:32 e Marcos 1:32. Como o número de conversos aumentava a Conferência Geral, decidiu enviá-lo para fazer um trabalho mais amplo na Europa (foi julgado a pessoa mais capaz para esse trabalho). Em 15 de setembro de 1874, Andrews embarcou juntamente com o seu filho Charles e a filha Mary, a esposa já tinha falecido há dois anos. Em 16 de Outubro do mesmo ano, estabeleceu-se em Neuchâtel, Suíça. Andrews realizou uma verdadeira revolução na igreja. Abriu-se uma casa editora em Bale que difundia literatura para toda a Europa. A revista Sinais dos Tempos era difundida em francês, italiano e alemão.

Em janeiro de 1877, outra comunidade adventista constituiu-se em Nápoles e dez anos mais tarde na Holanda. Em 1877 John Loughborough, realizou um vasto trabalho entre os Batistas do Sétimo Dia de Londres e Southampton. E pouco a pouco outros grupos constituíram-se na Bélgica, República Tcheca, Hungria e Polônia. No final do século, havia cerca de dez mil adventistas na Europa. Vinte cinco anos tinham passado desde a chegada de John Andrews, que infelizmente não chegou a ver os frutos do seu trabalho. Morreu vítima da tuberculose em 21 de Outubro de 1883 com a idade de 51 anos, mas as raízes do Movimento Adventista, essas estavam lançadas e continuariam a progredir graças aos esforços de tantos outros homens e mulheres, dedicados tal como Andrews em apresentar à sociedade uma mensagem bíblica relevante, integral e proveitosa para os vários domínios da existência humana.



2.3 Tiago White



Tiago nasceu em Palmyra, cidade do estado de Maine em 04 de agosto de 1821, vinha de uma família musical, tinha por hábito cantar enquanto caminhava em direção ao púlpito para pregar, isso acalmava as pessoas e chamava atenção para ele.

Sua família morava numa fazenda nas colinas, seu pai João White, um diácono da Igreja Cristã, era um homem vigoroso, além de fazendeiro era sapateiro. Aos 02 anos de idade, uma forte febre deixou Tiago à beira da morte e como seqüela, ficou estrábico, por esse motivo deixou de estudar, inexplicavelmente na adolescência sua visão voltou ao normal e retornou à escola com seus 19 anos, 1,82 m, sentou com os pequenos e aprendeu tão rápido que logo recebeu o título de professor. Tinha o sonho de cursar o ensino superior, mas isso não aconteceu.

Sua mãe começou freqüentar reuniões mileritas dirigidas por Oakes, de Boston, Tiago achava que Guilherme Miller era um fanático e por insistência da mãe, foi a uma das reuniões e se converteu, a partir daí, dedicou-se inteiramente a Cristo.

Não tinha recursos para sair aos povoados vizinhos pregando, então conseguiu um cavalo e arreios emprestados. O Senhor abençoou os primeiros esforços de Tiago de modo poderoso e ele sentiu-se encorajado. Certa vez, pregando numa escola no estado do Maine, uma turma de arruaceiros movidos por Satanás, atirou um pedaço de ferro em sua cabeça, na noite seguinte, a turba rodeou o salão que estava repleto, com um barulho ensurdecedor, arremessaram bolas de neve, molhando suas roupas e bíblia, Tiago dando um basta, começou a falar sobre o juízo de Deus com muita autoridade e o tumulto se acalmou. Terminada a reunião. As próximas noites foram calmas e houve um grande reavivamento. Seu itinerário de pregação durou 04 meses (1842 – 1843) e mais de 1.000 pessoas responderam ao seu chamado e nessa época, foi ordenado como ministro da Igreja Conexão Cristã.

Em West Gardiner batizou entre 10 e 12 crianças, considerou aquela cerimônia a mais bela de todas por ele realizada.

Com o desapontamento, ele e outros crentes do advento, sofreram inúmeras zombarias. Numa das primeiras reuniões após o desapontamento, ele conheceu o capitão Bates e Ellen Harmon, na cidade de Orrington (1844-1845). Na ocasião ela relatava suas visões e Tiago se convenceu que aquela era verdadeiramente mensageira de Deus.

Ellen Harmon tinha 17 anos, 1,57, inexperiente, mas disposta a levar a mensagem de Deus onde Ele a conduzisse. Tiago ficou muito impressionado com ela e se oferece para unir-se ao grupo – Ellen sempre viajava acompanhada por um casal e uma de suas irmãs – viajaram por vários meses, enquanto ela relatava suas visões comunicando as instruções de Deus a seu povo.

Casaram-se em 30/08/1846 numa cerimônia simples diante de um juiz de paz, dessa união nasceram 04 filhos, o casal não tinha situação financeira favorável se que um lar fixo, pois viviam viajando em função da pregação do evangelho e dependiam estritamente da generosidade dos irmãos.

Em 1881, Tiago e sua esposa Ellen ficaram muito doentes, sendo tratados pelo Dr. Kellogg, Tiago não resistiu e morreu aos 60 anos, no dia 06/08 do mesmo ano.



2.4 José Bates



Desde criança José tinha paixão pelo mar e sonhava ser marinheiro, seu pai era militar e queria que o filho seguisse a mesma carreira, porém José Bates estava convicto de sua vocação.

Anos mais tarde, com autorização do pai, fez sua primeira viajem a bordo do navio Fanny com destino a Londres, seus pais não tinham certeza se veriam o filho outra vez, pois passavam meses e até anos no mar. Em 1810 foi seqüestrado em Liverpool e forçado a entrar para a marinha britânica quando a Inglaterra e a América entraram em guerra. Foi levado como prisioneiro de guerra à prisão de Dartmoor, sofreu indizível brutalidade e somente em 17/04/1815 foi colocado num navio que o levaria de volta para casa. Seus pais ficaram muito felizes com seu retorno, pois passaram 05 anos sem nenhuma notícia. Os vizinhos e amigos vinham para visitá-lo em casa, entre essas pessoas uma jovem chamada Prudence, que o aguardara ansiosamente com a certeza de que um dia ele retornaria. Dois anos depois, casaram-se, mas suas aventuras pelo mar continuaram, progrediu rapidamente em sua carreira até ser co-proprietário de seu próprio navio. Dedicou-se 21 anos às aventuras no mar navegando pelo mundo inteiro.

Com o passar dos anos, foi se interessando mais pela religião e abandonando hábitos que a vida a bordo incentivava: bebidas, palavrões, café, citava Sylvester Graham, reformador de saúde sobre o café.

Certa vez, a bordo do Empress, (seu navio) após o navio zarpar os tripulantes foram surpreendidos com uma série de regras que deixaram todos perplexos, fariam um devocional todas as manhãs, não eram mais permitidos palavrões, uso de bebida alcoólica e deveriam guardar o domingo. Dito isso, dirigiu uma oração. Bates era complexo de entender, mas de caráter autêntico. Aposentou-se e dedicou-se à religião. Foi um reformador e organizou uma das primeiras sociedades de Temperança nos Estados Unidos da América.

Um dia, enquanto Bates, cuidava do pomar, foi convidado para participar de uma reunião milerita, ele aceitou a mensagem e passou a pregá-la a outros, foi impulsionado a ir para o sul, região ainda não alcançada que possuía senhores de escravos. Temendo ser confundido com abolicionista, convidou um amigo e partiram, apesar de seus temores terem se concretizado, conseguiu através da música atrair senhores e escravos para ouvir a mensagem, esta foi aceita por muitos.

Certa manhã ao abrir suas correspondências, recebeu um folheto escrito por T. M. Preble a respeito do sábado e quanto mais estudava mais questionamentos surgiam, então, viajou até Washington, a fim de saber mais com o pastor Frederich Wheler, passaram a noite toda estudando a bíblia, recebeu um curso intensivo e retornou para sua cidade com as boas novas acerca do sábado. O foco principal era levar a mensagem do sétimo dia aqueles crentes decepcionados. Juntou-se a um grupo de guardadores do sábado em Port Gibson, entre essas pessoas estavam Ellen e seu esposo Tiago que já guardavam o sábado há 01 ano.

Bates, gastou toda sua fortuna, na pregação do evangelho e sua frase preferida era “Deus proverá”, e apesar de uma vida de penúrias, Deus sempre proveu meios para o sustento de sua família e da pregação do evangelho.

Em 1858, mudou-se para Michigan com o intuito de pregar no oeste. Apesar de sua avançada idade – 79 anos – participou de um Congresso relativo à Reforma de Saúde na velha igreja em Battle Creek e deu seu testemunho sobre como havia abandonado hábitos nocivos e gozava, para sua idade, de muito vigor físico. O testemunho de Bates influenciou muito na reforma da saúde.

Morreu em 19/03/1872, 02 anos após sua esposa Prudence. José Bates foi conhecido como “Arauto do Sábado”.



3 DESENVOLVIMENTO CRONOLÓGICO DA IASD NO MUNDO:



1844: Em março desse ano, cerca de quarenta pessoas começaram a observar o Sábado em Washington, New Hampshire. Ali alguns pastores Milerita conheceram a verdade do Sábado nesse mesmo ano. Um deles, T. M. Preble foi o primeiro que comunicou esta verdade, por meio da imprensa.

1845: Um artigo de Preble sobre o Sábado, escrito em East Weare, New Hampshire, datado de 13 de fevereiro de 1845, em Portland, Maine, atraiu a atenção de José Bates.

1846: O primeiro documento publicado por uma pessoa relacionada com esta denominação foi um folheto datado de 8 de abril de 1846 e se dirigia ao “remanescente disperso”. Foi escrito por Ellen G. Harmon. Foram impressos 250 exemplares custeados por Tiago White e H. S. Gurney. Com a data de 8 de maio de 1846, José Bates publicou o primeiro panfleto intitulado The Opening Heavens (Os Céus se Abrem). Tinha 40 páginas. Em agosto de 1846, José Bates publicou um panfleto de 48 páginas, intitulado The Seventh Day Sabbath, a Perpetual Sign (O Sábado do Sétimo Dia, um Sinal Perpétuo), acerca do qual Tiago White disse na Review and Herald, vol. 2 p. 61: “Confirmou-nos acerca do tema”. “No outono de 1846 começamos a observar o Sábado bíblico, assim como a ensiná-lo e entendê-lo” (Ellen G. White, Testimonies for the Church, vol. 1, p. 75).

1848: Primeira reunião geral dos observadores do Sábado, os dias 20 e 21 de abril, em Rocky Hill, a doze quilômetros de Middletown, Connecticut, com 30 pessoas presentes.

1849: O primeiro periódico The Present Truth (A Verdade Presente) quinzenal, fundado por Tiago White, saiu do prelo em julho, em Middletown, Connecticut. Foram publicados 11 números até o de novembro de 1850. No total, 88 páginas: de 10 x 20 cm. Foi impresso o primeiro hinário, de 48 páginas, com 50 hinos sem música.

1850: Em novembro, iniciou-se como periódico mensal a Second Advent Review and Sabbath Herald, em Paris, Maine; a comissão editora era composta de José Bates, S. W. Rhodes, J. N. Andrews e Tiago White; este último era o redator.

1851: A Review and Herald foi publicada por algum tempo em Saratoga Springs, Nova York.

1852: Em 6 de maio, o primeiro número do vol. 3 da Review and Herald foi impresso em Rochester, Nova York, em um prelo manual, com tipo comprado graças às primeiras contribuições gerais dos crentes O custo total do prelo e do material foi de US$ 652,93; a contribuição para este fim de US$ 655,84 dólares. Em agosto daquele ano apareceu em Rochester, Nova York, o nº 1 do Youth’s Instructor, especialmente dedicado à Escola Sabatina.

1853: Fixou-se o preço para a assinatura da Review and Herald, que foi publicada semanalmente durante aquele ano. Foram organizadas as primeiras Escolas Sabatinas regulares em Rochester e Buck’s Bridge, Nova York, onde também iniciou-se a primeira escola paroquial da denominação.

1854: O Pr. J. N. Loughborough fez as primeiras vendas de publicações adventistas do sétimo dia em uma reunião de tenda, em Rochester. O conjunto das publicações à venda custava então 35 centavos de dólar.

1855: Em uma reunião realizada em Battle Creek, Michigan, a 23 de setembro, resolveu-se mudar a sede da obra para Battle Creek. O primeiro número da Review publicado ali levava a data de 4 de dezembro.

1859: Foi adotada a “doação sistemática baseada no dízimo”, em uma reunião geral dos observadores do sábado celebrada de 3 a 6 de junho, em Battle Creek, Michigan.

1860: Em 1º de outubro, foi adotado o nome de “Adventistas do Sétimo Dia”, como nome da denominação. Até então a mensagem e a obra eram distinguidas pelas palavras: “do segundo advento”.

1861: Em 3 de maio foi inaugurada The Review and Herald Seventh-day Adventist Editorial Association (Associação Editorial Adventista do Sétimo Dia Review and Herald).

1862: A Associação de Michigan foi a primeira a estabelecer um sistema regular de pagamento para os pastores, cujos salários eram fixados por uma comissão examinadora de contas.

1863: Organizou-se a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, a 21 de maio, com a presença de 20 delegados de seis associações, e foi nomeada uma junta executiva de três membros.

1864: O governo norte-americano reconhece os adventistas do sétimo dia como não combatentes, e os designa aos serviços dos hospitais durante a guerra civil.

1865: Aparece a primeira publicação sobre saúde How to Live (Como Viver), de Ellen G. White.

1866: Em 1º de agosto aparece o primeiro número de Health Reformer (Reformador da Saúde); seu redator foi o Dr. H.S. Lay. Em 5 de setembro foi aberto o primeiro sanatório adventista, em Battle Creek, Michigan, sob a direção do Dr. H. S. Lay.

1868: Foi organizada a primeira sociedade missionária de publicações em South Lancaster, Massachusetts. J. N. Loughborough e D. T. Bourdeau iniciam a obra na Califórnia, em 13 de agosto.

1870: Em 6 de novembro é organizada a primeira sociedade missionária de publicações de uma associação, a de Nova Inglaterra.

1872: Os adventistas iniciam seu primeiro periódico em outro idioma além de inglês. Era o Advent Tidende (Revista Adventista) em dinamarquês-norueguês, editado pelo Pr. J. G. Matteson, nas dependências da Review and Herald, Battle Creek, a 3 de junho, sob a responsabilidade da junta da Associação Geral e dirigida pelo Prof. G. H. Bell. Estabelecida à primeira escola primária adventista, em Battle Creek, MI.

1874: Incorpora-se a 11 de março a Sociedade Educacional Adventista do Sétimo Dia. Nesse ano foi fundado o colégio de Battle Creek, que iniciou sua obra escolar com treze professores e 279 alunos matriculados. O custo total do edifício foi de US$ 53.341,95. O primeiro número de Signs of the Times (Sinais do Tempo) foi editado em Oakland, Califórnia, a 4 de junho. Saiu de Boston para a Europa o primeiro missionário oficial enviado a um campo estrangeiro, Pr. J. N. Andrews.

1875: Em 1º de abril foi incorporado em Oakland, Califórnia, a Pacific Seventh-day Adventist Publishing Association, com um capital subscrito de US$ 2.900,00.

1877: É organizada na Califórnia a primeira Associação de Escolas Sabatinas abrangendo um Estado.

1878: É organizada a Associação Geral da Escola Sabatina, e são recebidas às primeiras contribuições da Escola Sabatina.

1879: É aberta a segunda instituição de saúde: a Rural Health Retreat, em Santa Helena, Califórnia.

1880: Celebra-se o primeiro batismo de adventistas na Inglaterra a 8 de fevereiro, quando J. N. Loughborough batizou seis pessoas em South Hampton. O primeiro colportor regular adventista foi Jorge A. King: o primeiro livro de subscrição foi sobre Daniel e Apocalipse; o primeiro comprador, D. W. Reavis. Na Dinamarca é organizada a primeira associação adventista da Europa. É estabelecido um sanatório em Skodsborg, perto de Copenhague, sob a direção do Dr. J. C. Ottosen. Era patrocinado por membros da realeza e outros notáveis europeus. Chegou a ser um dos maiores da denominação.

1882: Outras escolas são abertas: o colégio de Healdsburg na Califórnia, em 11 de abril (inaugurado em 2 de outubro), e a escola da South Lancaster, Massachusets, a 19 de abril (incorporada a 12 de dezembro de 1883).

1883: É publicado o primeiro Yearbook (Anuário) da denominação adventista do sétimo dia.

1884: Inicia-se em Battle Creek, Michigan, o primeiro curso para enfermeiros entre os adventistas.

1885: Inicia-se na Europa a obra dos colportores remunerados por comissão.

1886: L. R. Conradi é enviado à Rússia como o primeiro missionário adventista em um país não protestante.

1887: São enviados os primeiros missionários para a África: D. A. Robinson, C. I. Boyd e outros.

1889: Em 21 de julho é organizada a Associação Nacional de Liberdade Religiosa em Battle Creek. O nome é mudado mais tarde para torná-la internacional, e em 1901, chega a ser um departamento da Associação Geral.

1890: O primeiro navio missionário Pitcairn é construído e lançado à água para levar a mensagem às ilhas do Pacífico do Sul. Saiu de S. Francisco a 20 de outubro. Em julho é publicado o periódico Our Little Friend (Nosso Amiguinho).

1894: É organizada a primeira União a Australasiana. Inicia-se a obra em terras distantes, como Matabelelândia, África do Sul.

1895: A Srta. Geórgia Burrus chega à Índia em janeiro para iniciar a obra em favor das mulheres. F. H. Westphal vai como primeiro pastor adventista para a América do Sul e se estabelece na Argentina.

1896: Ellen G. White põe a pedra fundamental do primeiro edifício escolar em Cooranbong, Austrália. Ela permaneceu nove anos naquele país. Chegam os primeiros missionários ao Japão, a 19 de novembro.

1899: Começa a funcionar a Christian Braille Foundation em Battle Creek, Michigan, que em janeiro de 1900 edita os primeiros 75 exemplares de publicações para cegos.

1901: Na Assembléia da Associação Geral daquele ano, foram feitos planos para a organização de Uniões em todo mundo. Um plano baseado no sistema de orçamento, ou fusão dos recursos, foi adotado para a expansão das missões e para fortalecer a obra nas associações mais fracas. Em Nashville, Tennessee, estabelece-se a Southern Publishing Association.

1903: A sede da denominação dos adventistas do sétimo dia muda-se para Washington, D.C., a 10 de agosto.

1905: Estabelece-se em Loma Linda um centro de educação médica, o Colégio de Médicos Evangelistas, que recebeu a aprovação inicial em 1909.

1907: Em Mount Vernon, Ohio, é organizado o departamento de jovens da Associação Geral.

1908: É publicada a primeira Devoção Matinal. A Associação Geral adotou o plano da Recolta Anual, com base nas experiências feitas desde 1903 por Jasper Wayne, de Iowa.

1909: É organizada a escola por correspondência para ajudar os estudantes isolados a obterem uma educação cristã.

1910: No fim desse ano foi adotado um fundo geral de jubilação para sustentar os obreiros incapacitados e afastados, bem como as viúvas e filhos necessitados dos obreiros falecidos.

1913: A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) adota a organização por Divisões.

1916: Organiza-se a Divisão Sul-Americana da IASD.

1917: Funda-se a Divisão do Extremo Oriente (reorganizada em 1931) e a Divisão Sul-Asiática da IASD.

1920: Organiza-se a Divisão Sul-Africana da IASD.

1922: Estabelece-se a Divisão Australasiana e a Inter-americana da IASD.

1928: Funda-se a Divisão Central Européia (reorganizada em 1948), a Divisão Norte Européia (reorganizada em 1951), e a Divisão Sul Européia da IASD.

1934: Estabelece-se nos Estados Unidos o Seminário Teológico Adventista, para estudos superiores.

1942: A Voz da Profecia, programa radiofônico adventista, inaugura uma transmissão que abrange toda a América do Norte.

1948: Começa a publicação da revista Listen, com a finalidade de partilhar instrução científica para evitar o consumo do alcoolismo e o vício de narcóticos.

1950: Inicia-se o Clube de Desbravadores para jovens adventistas, na América do Norte.

1951: Publica-se a primeira edição da revista Life and Health (Vida e Saúde) para cegos. Em outubro acrescenta-se uma escola de odontologia ao Colégio Médico de Loma Linda. Organização da Divisão do Oriente Médio da IASD, com as missões do Levante e do Nilo.

1952: Centenário da Escola Sabatina, departamento da IASD.

1955: É criado o Chapel Records da Pacific Press, para produzir discos e fitas magnéticas especialmente destinados à música religiosa. A Escola Sabatina arrecada 100 milhões de dólares para as missões. O número de adventistas ultrapassa o seu primeiro milhão.

1957: É criada a Universidade Adventista de Potomac, em Takoma Park, MD, mudada parcialmente para Berrien Springs, Michigan, em 1959. Atualmente se chama Universidade Andrews.

1959: Publicações inter-americanas se mudam de Brookfield, Illinois, para Mountain View, Califórnia.

1961: É criada a Universidade de Loma Linda, em Loma Linda, Califórnia, abrangendo o que foi o Colégio de Médicos e os cursos superiores do Colégio de La Sierra.

1970: A IASD alcança 2 milhões de membros.

1971: A Rádio Adventista Mundial inicia sua operação em Portugal.

1972: É inaugurado o Centro de Assistência Social Adventista em Viena na Áustria, onde centenas de casas são atendidas diariamente, com o objetivo de cuidar de pacientes recém-saídos do hospital, ou mães incapacitadas com crianças pequenas.

1978: Número de membros da IASD ultrapassa os 3 milhões.

1982-1985: É lançado o programa “Mil Dias de Colheita”, campanha evangelística da IASD no mundo, no período de junho de 1982 a junho de 1985, com o objetivo de pregar a Palavra de Deus a um milhão de pessoas: mil pessoas em cada dia dos mil dias de colheita.

1985: Australianos celebram 100 anos na igreja de Avondale, enquanto a de Cabo Verde comemora 50 anos. Grande igreja é dedicada em Praga, Tchecoslováquia. A ADRA dá assistência no terremoto do México.

1986: Número de membros da IASD ultrapassa os 5 milhões.

1987: A Rádio Adventista Mundial alcança metade do planeta, e o Hospital Ile Ile da Nigéria, retorna às mãos dos adventistas. Em Mali, na tribo de Bambara, a ADRA constrói um Centro Evangelístico de palha e taipa por US$ 2, 50, e a Divisão Inter-Americana ultrapassa a marca de um milhão de membros.

1988: Hospital das Guianas difunde pelo rádio mensagens sobre saúde, e a França é anfitriã da Convenção de Comunicação de locutores das rádios adventistas da Europa. Congresso na Dinamarca atrai jovens de 20 países, e o Centro Ecumênico do Canadá recebe livros adventistas.

1989: A Associação Geral muda-se para Silver Springs, Maryland. Austrália hospeda representantes de 19 países para o II Seminário da Associação Internacional de Alimentos Saudáveis em New South Wales.

1990: Organizada a Divisão Euro-Asiática da IASD. O projeto da Missão Global foi votado a ser implantado pela igreja mundial por ocasião da Associação da Conferência Geral reunida em Indianápolis, nos Estados Unidos. Esse projeto tem como objetivo atingir áreas geográficas sem presença adventista até o ano 2000.

1991: Os crentes da Albânia encontram a fé após 50 anos de isolamento e a igreja estabelece presença oficial na antiga Cambodia. A presença da IASD nas ilhas de Barbados e a faculdade adventista de enfermagem da Califórnia celebram 100 anos de existência. Na União Soviética a igreja imprime 100 mil Bíblias, e uma série de conferências atrai mais de mil pessoas por noite na Romênia. 10 igrejas inauguram escolas em Nova York. Número de membros da IASD ultrapassa os 7 milhões.

1992: Adventistas estabelecem presença em Zanzibar, Tanzânia, e é fundada na Polônia a Associação de Liberdade Religiosa. Em Malawi, os adventistas iniciam um Programa de Emergência de Alimentação, e a Inglaterra celebra o bicentenário das missões.

1993: Número de membros da IASD ultrapassa os 8 milhões. Acontece o primeiro batismo na Mongólia. O colégio de Heldeberg, na África do Sul, faz 100 anos. O evangelismo na Ucrânia resulta em 297 batismos, e em Moscou (Rússia) mais de 10 mil visitantes assistiram o final da série de conferência com Mark Finley.

1994: É dedicada a primeira igreja na Albânia, e o Paradise Valley Hospital, na Califórnia, completa 90 anos de ministério. Museu adventista é inaugurado em Fridensau, Alemanha. A igreja adventista de Laos na União Sudeste Asiática reabre após 33 anos de forte perseguição política. ADRA inicia um Hospital Distrital para os Refugiados de Ruanda.

1995: A IASD se estabelece em Sri Lanka. Os escritos da Sra. White ficam à disposição na Internet pela primeira vez. Um novo Centro de Saúde é aberto na Colômbia, e a construção do novo Centro de Câncer na Flórida é iniciada. É organizada a primeira igreja de fala inglesa no Egito. O número de membros da IASD ultrapassa os 9 milhões.

1996: Centenário da Igreja Adventista de Crespo, Argentina, considerada a primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul.

1997: Fundada a primeira igreja adventista na Mongólia, onde a conversão ao cristianismo implica no abandono da nacionalidade. Número de membros da IASD ultrapassa os 10 milhões. Na Divisão Sul-Americana 131.151 pessoas uniram-se à IASD, divididas assim: Brasil – 80.651; Peru – 28.245; Bolívia – 7.668; Chile – 5.071; Argentina – 4.788; Equador – 3.238; Paraguai – 1.097 e Uruguai – 393. Igreja comemora 100 anos na Islândia. Quase 7 mil pessoas foram batizadas na Coréia, aumentando o número de adventistas para aproximadamente 150 mil. Inaugurado o primeiro templo adventista na cidade de S. Petesburgo, Rússia, embora houvesse presença adventista desde 1880.

1998: Adventistas ampliam presença na Internet, através de viagens missionárias virtuais, programas evangelísticos, recursos de treinamento e informação. A Rádio Mundial Adventista começa a transmitir suas mensagens em ondas médias para a China, gerando uma igreja no Vietnã. A IASD comemora 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e os Adventistas nas Ilhas Fiji atingem o número de 17 mil. Comemora-se o Centenário do Ministério da Mulher e o primeiro encontro do Ministério da Mulher na Tailândia, com a participação de duas divisões e 13 países. A revista Message, cujo nome original era Gospel Herald, direcionada para os negros da América do Norte, comemora 100 anos. No Batismo da Primavera 26.720 juvenis e jovens uniram-se à IASD na América do Sul. Inaugurada, na Universidade Andrews, a escultura em homenagem a seu patrono, John N. Andrews.

1999: Centenário de Fridensau, Alemanha, primeiro colégio fundado na Europa. 150 anos do Ministério de Publicações (1849-1999). 40 mil pessoas se uniram à IASD como resultado da Net 98. A Aviação Mundial Adventista prepara aeronave para atuar em Roraima (fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela). Pastor adventista na Inglaterra é escolhido como pregador do ano



4 Documentos Sagrados



Os adventistas do sétimo dia não colocam os escritos de Ellen White no mesmo nível das Escrituras. "As Escrituras Sagradas ocupam posição única, pois são o único padrão pelo qual os seus escritos - ou quaisquer outros - devem ser julgados e ao qual devem estar subordinados" (Nisto Cremos, p. 305). Outro meio de enfocar esta questão é perguntando por que a igreja necessitaria de qualquer dos dons prometidos do Espírito Santo. Ellen White respondeu esta questão na introdução de seu livro O Grande Conflito: “Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação. As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’ (II Timóteo 3:16 e 17). Neste livro na página 10 ela salienta: "Todavia, o fato de que Deus revelou Sua vontade aos homens por meio de Sua Palavra não tornou desnecessária a contínua presença e direção do Espírito Santo. Ao contrário, o Espírito Santo foi prometido por nosso Salvador para aclarar a Palavra a seus servos, para iluminar e aplicar os seus ensinos. E visto ter sido o Espírito de Deus que inspirou a Escritura Sagrada, é impossível que o ensino do Espírito seja contrário ao da Palavra. O Espírito não foi dado - nem nunca o poderia ser - a fim de sobrepor-Se à Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos. ...Em harmonia com a Palavra de Deus, deveria Seu Espírito continuar Sua obra durante todo o período da dispensação evangélica. Durante os séculos em que as Escrituras do Velho Testamento bem como as do Novo estavam sendo dadas, o Espírito Santo não cessou de comunicar luz a mentes individuais, independentemente das revelações a serem incorporadas no cânon sagrado. A Bíblia mesma relata como mediante o Espírito Santo, os homens receberam advertências, reprovações, conselhos e instruções, em assuntos de nenhum modo relativos à outorga das Escrituras. E faz-se menção de profetas de épocas várias, de cujos discursos nada há registrado. “Semelhantemente, após a conclusão do cânon das Escrituras, o Espírito Santo deveria continuar a Sua obra, esclarecendo, advertindo e confortando os filhos de Deus”.

Todas as obras publicadas de Ellen White estão incluídas no CD-ROM do White Estate, The Complete Published Writings of Ellen G. White. Todas as suas obras não-publicadas (cartas e manuscritos) estão disponíveis para estudo nos 17 Centros de Pesquisa Ellen G. White da IASD estabelecidos ao redor do mundo. Nenhum dos seus escritos foi suprimido. Os críticos apontam para certos trechos que foram apagados das primeiras publicações como uma evidência de que Tiago e Ellen White (ou os líderes da igreja) tentaram suprimir declarações que defendiam crenças errôneas. É fato que alguns dos escritos antigos que foram reimpressos através dos anos tiveram sentenças e até parágrafos apagados, e outras revisões foram feitas. A Bíblia revela que os profetas demonstraram ter certo grau de liberdade para decidir o que escrever e como melhor apresentá-lo. Muitos profetas comunicaram mensagens oralmente, e deste modo nenhum registro escrito foi preservado. Além disso, em alguns casos Deus nem mesmo achou necessário preservar as mensagens de alguns profetas que já haviam sido escritas (veja, por exemplo, I Crôn. 29:29). Jeremias nos diz que quando ele reescreveu sua mensagem para o rei Jeoaquim, "ainda se lhes acrescentaram muitas palavras semelhantes" (Jer. 36:32), deixando implícito que ele não estava limitado ao uso apenas de suas palavras originais para expressar sua mensagem.Em 1883, respondendo à acusação de que havia suprimido parte de sua mensagem, Ellen White escreveu: "Ao contrário de desejar reter qualquer coisa que eu tenha publicado, sentiria grande satisfação em dar ao público cada linha de meus escritos já publicados" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 60). Uma afirmação tal como essa dificilmente seria feita por alguém cuja motivação para as mudanças em seus escritos fosse suprimir declarações embaraçosas. Ao mesmo tempo, um autor tem o direito (alguns diriam, o dever) de certificar-se de que suas idéias estão expressas da maneira mais clara possível - mesmo que isto possa significar apagar e/ou revisar passagens susceptíveis de serem mal interpretadas pelos leitores. Uma análise das alegadas "supressões" de Ellen White pode ser encontrada em Ellen G. White and Her Critics, de F. D. Nichol, pp. 267-285 e 619-643.

Ellen White nem sempre ao escrever usava de maneira perfeita a gramática, ortografia, pontuação, construção de sentenças ou parágrafos. Ela reconhecia francamente sua falta de tais habilidades técnicas. Em 1873 ela lamentou: "Não sou um erudito. Não posso preparar meus próprios escritos para o prelo... Não sou um gramático" (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 90). Ela sentiu necessidade da ajuda de outros no preparo de seus manuscritos para publicação. W. C. White descreve os limites que sua mãe estabeleceu para os funcionários: "Aos copistas de mamãe é confiada à obra de corrigir os erros gramaticais, de eliminar repetições desnecessárias, e de agrupar os parágrafos e seções na melhor ordem... [...] As experientes colaboradoras de minha mãe, tais como as irmãs Davis, Burnham, Bolton, Peck e Hare, que estão muito familiarizadas com seus escritos, são autorizadas a pegar uma sentença, parágrafo, ou seção de um manuscrito e incorporá-los em outro manuscrito onde o mesmo pensamento foi expresso, mas não tão claramente. Mas nenhuma das funcionárias de mamãe está autorizada a fazer acréscimos aos manuscritos introduzindo idéias próprias" (W.C. White para G. A. Irwin, 7 de maio de 1900).

Enquanto os capítulos de cada livro estavam sendo preparados, Ellen White era constantemente consultada, e quando o trabalho estava completo, lhe era passado para a aprovação final. À idade de 75 anos, ela explicou seu trabalho para sua irmã, Mary: “Agora, minha irmã, não pense que eu esqueci você; porque eu não esqueci. Você sabe que eu tenho livros para preparar. Meu último esforço é um livro sobre a verdadeira educação. A composição deste livro tem sido muito difícil para mim, mas está quase pronto. Estou agora terminando o último capítulo. Este livro não terá um conteúdo tão extenso quanto minhas obras maiores, mas as instruções contidas nele são importantes. Sinto a necessidade da ajuda de Deus continuamente. [...] Ainda estou tão ativa como sempre. Não estou de maneira alguma decrépita. Sou capaz de realizar muito trabalho, escrever e falar como fazia anos atrás. [...] Leio tudo que é copiado, para ver se tudo está como deveria. Leio todo o manuscrito do livro antes de mandá-lo para o impressor. Desta maneira, você pode ver que meu tempo é completamente ocupado" (Carta 133, 1902).



5 PRINCIPAIS DOUTRINAS



Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como o seu único credo e mantêm certas crenças fundamentais como sendo o ensino das Escrituras Sagradas. Estas crenças, do modo como são aqui apresentadas, constituem a compreensão e a expressão do ensino das Escrituras por parte da Igreja. Poderão esperar-se revisões a estas declarações numa sessão da Assembléia da Conferência Geral, sempre que a Igreja seja levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais completa da verdade bíblica ou encontre melhor linguagem para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.



5.1 As Escrituras Sagradas



As Escrituras Sagradas, o Velho e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a infalível revelação da Sua vontade. Constituem o padrão do caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na História. (II Ped. 1:20, 21; II Tim. 3:16, 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5, 6; Isa. 8:20; João 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12.)



5.2 A Trindade



Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas co-eternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio da Sua auto-revelação. É para sempre digno de culto, adoração e serviço por parte de toda a criação. (Deut. 6:4; Mat. 28:19; 11 Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; 1 Ped. 1:2; 1 Tim. 1: 17; Apoc. 14:7.)



5.3 O Pai



Deus, o Eterno Pai, é o Criador, a Origem, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade. As qualidades e os poderes manifestados no Filho e no Espírito Santo também constituem revelações do Pai. (Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17; Êxo. 34:6, 7; João 14:9.)



5.4 O Filho



Deus, o Filho Eterno, encarnou em Jesus Cristo. Por meio d’Ele foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele tornou-Se também verdadeiramente homem, Jesus, o Cristo. Foi concebido do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação como ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de Deus. Pelos Seus milagres manifestou o poder de Deus e atestou que era o Messias prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na cruz pelos nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez, em glória, para o livramento final do Seu povo e a restauração de todas as coisas. (João 1:1-3, 14; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 6:23; II Cor. 5:17-19; João 5:22; Luc. 1:35; Filip. 2:5-11; Heb. 2:9-18; I Cor. 15:3, 4; Heb. 8:1, 2; João 14:1-3.)



5.5 O Espírito Santo



Deus, o Espírito Eterno, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com os Seus filhos, concede dons espirituais à Igreja, habilitada a dar testemunho de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade. (Gên. 1:1, 2; Luc. 1:35; 4:18; Atos 10:38; II Ped. 1:21; II Cor. 3:18; Efés. 4:11, 12; Atos 1:8; João 14:16-18, 26; 15:26, 27; 16:7-13.)



5.6 A Criação



Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico da Sua atividade criadora. Em seis dias fez o Senhor “os céus e a Terra” e tudo o que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana. Assim Ele estabeleceu o Sábado como perpétuo monumento comemorativo da Sua completa obra criadora. O primeiro homem e a primeira mulher foram formados à imagem de Deus como obra-prima da Criação, foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído era “muito bom”, proclamando a glória de Deus. (Gên. 1; 2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33: 6, 9; 104; Heb. 11:3.)



5.7 A Natureza do Homem



O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando os nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram a sua dependência d’Ele e caíram da sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Os seus descendentes partilham dessa natureza caída e das suas conseqüências. Nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo, e por meio do Seu Espírito restaura nos mortais penitentes a imagem do seu Criador. Criados para a glória de Deus, eles são chamados para O amar e uns aos outros, e para cuidar do seu ambiente. (Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal.51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19, 20; Sal. 51:10; I João 4:7, 8, 11, 20; Gên. 2:15.)



5.8 O Grande Conflito



Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, a respeito do caráter de Deus, da Sua lei e da Sua soberania sobre o Universo. Este conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha por exaltação própria se tornou Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, quando conduziu Adão e Eva ao pecado. Este pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, na desordem do mundo criado e na sua conseqüente devastação por ocasião do dilúvio mundial. Observado por toda a criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar o Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais, para guiá-lo, proteger e amparar no caminho da salvação. (Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Rom. 1:19-32; 5:12-21; 8:19-22; Gên. 6-8; II Ped. 3:6; I Cor. 4:9; Heb. 1:14.)



5.9 A Vida, a Morte e a Ressurreição de Cristo



Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e no Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que aqueles que aceitam pela fé esta expiação possam ter a vida eterna, e toda a criação possa compreender melhor o infinito e santo amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a benignidade do Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas também garante o nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama o triunfo de Deus sobre as forças do mal e, para os que aceitam a expiação, assegura a vitória final sobre o pecado e a morte. Ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo o joelho, no Céu e na Terra. (João 3:16; Isa. 53; I Ped. 2:21, 22; I Cor. 15:3, 4, 20-22; II Cor. 5:14, 15, 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15; Filip. 2:6-11.)



5.10 A Experiência da Salvação



No Seu infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que n’Ele fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos a nossa necessidade, reconhecemos a nossa pecaminosidade, arrependemo-nos das nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação advém do divino poder da Palavra e é um dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus, e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova a nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor no nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo n’Ele, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo. (II Cor. 5:17-21; João 3:16; Gál. 1:4; 4:4-7; Tito 3:3-7; João 16:8; Gál. 3:13, 14; I Ped. 2:21, 22; Rom. 10:17,Luc. 17:5; Mar. 9:23, 24; Efés. 2:5-10; Rom. 3:21-26; Col. 1:13, 14; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; João 3:3-8; I Ped. 1:23; Rom. 12:2; Heb. 8:7-12; Ezeq. 36:25-27; II Ped. 1:3, 4; Rom. 8:1-4; 5:6-10.)



5.11 Crescimento em Cristo



Pela Sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Aquele que subjugou os espíritos demoníacos durante o Seu ministério terrestre, quebrou o seu poder e assegurou a sua destruição final. A vitória de Jesus Dá-nos a vitória sobre as forças do mal que continuam a procurar controlar-nos, enquanto caminhamos com Ele em paz, alegria e na certeza do Seu amor. Agora, o Espírito Santo habita no nosso interior e dá-nos poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo dos nossos atos passados. Deixamos de viver em trevas, sob o temor dos poderes do mal, na ignorância e no vazio da nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer até atingirmos a semelhança do Seu caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos da Sua Palavra, meditando nela e na Sua providência, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-lo e participando da missão da Igreja. Ao dar-nos a nós mesmos, em amoroso serviço, aos que nos rodeiam, e ao testemunharmos da Sua salvação, a Sua presença constante conosco, através do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa numa experiência espiritual. (Sal. 1:1, 2; 23:4;77:11, 12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14, 15; Lucas 10:17-20; Ef. 5:19, 20; 6:12-18; 1 Tes. 5:23; 2 Pe. 2:9; 3:18; 2 Cor. 3:17, 18; Fil. 3:7-14; 1 Tes. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38, 39; 1 João 4:4; Heb. 10:25.)



5.12 A Igreja



A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Em continuidade com o povo de Deus nos tempos do Velho Testamento, somos chamados para fora do mundo; e unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Santa Ceia e para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do evangelho. A Igreja recebe a sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra encarnada, e das Escrituras, que são a Palavra escrita. A Igreja é a família de Deus. Adotados por Ele como filhos, os seus membros vivem na base do novo concerto. A Igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a Cabeça. A Igreja é a noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la. No Seu regresso triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo Igreja gloriosa, os féis de todos os séculos, a aquisição do Seu sangue, sem mácula nem ruga, porém santa e sem defeito. (Gên. 12:3; Atos 7;38; Efés. 4:11-15; 3:8-11; Mat. 28:19, 20; 16:13-20; 18:18; Efés. 2:19-22; 1:22, 23; 5:23-27; Col. 1:17, 18.)



5.13 O Remanescente e a sua Missão



A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, tempo de difundida apostasia, um remanescente foi chamado a guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e assinala a aproximação do Seu segundo advento. Esta proclamação é simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14; coincide com a obra do julgamento no Céu e resulta numa obra de arrependimento e reforma na Terra. Todos os crentes são convidados a ter uma parte pessoal neste testemunho mundial. (Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; II Cor. 5:10; Judas 3, 14; I Ped.1:16-19; II Ped. 3:10-14; Apoc 21:1-14.)



5.14 Unidade no Corpo de Cristo



A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda a nação, tribo, língua e povo. Em Cristo, somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre grandes e pequenos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou reserva. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras partilhamos à mesma fé e esperança, e empenhamo-nos em oferecer a todos um mesmo testemunho. Esta unidade encontra a sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos. (Rom. 12:4, 5; I Cor. 12:12-14; Mat. 28:19, 20; Sal. 133:1; II Cor. 5:16, 17; Atos. 17:26, 27; Gál. 3:27, 29; Col. 3:10-15; Efés. 4:14-16; 4:1-6; João 17:20-23.)



5.15 O Batismo



Pelo batismo confessamos a nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo, e atestamos a nossa morte para o pecado e o nosso propósito de andar em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros pela Sua Igreja. O batismo é um símbolo da nossa união com Cristo, do perdão dos nossos pecados e do nosso recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação dos seus ensinos. (Rom. 6:1-6; Col. 2:12, 13; Atos. 16:30-33; 22:16; 2:38; Mat. 28:19, 20.)



5.16 Santa Ceia



A Santa Ceia é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé n’Ele, nosso Senhor e Salvador. Nesta experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com o Seu povo e fortalecê-lo. Participando da Ceia, proclamamos alegremente a morte do Senhor até que Ele volte. A preparação para a Ceia envolve um exame de consciência, arrependimento e confissão. O Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para representar uma renovada purificação, para expressar a disposição de servirmos-nos uns aos outros em humildade semelhante à de Cristo, e para unir os nossos corações em amor. O Serviço da comunhão é franqueado a todos os cristãos crentes. (I Cor. 10:16, 17; 11:23-30; Mat. 26:17-30; Apoc. 3:20; João 6:48-63; 13:1-17.)



5.17 Dons e Ministérios Espirituais



Deus concede a todos os membros da Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais que cada membro deve empregar em carinhoso ministério para o bem comum da Igreja e da humanidade. Concedidos por intermédio do Espírito Santo, o qual os distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir as suas funções divinamente ordenadas. Segundo as Escrituras, estes dons abrangem ministérios como a fé, a cura, a profecia, a pregação, o ensino, a administração, a reconciliação, a compaixão, o serviço abnegado e a caridade, para ajudar e estimular as pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino, particularmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a Igreja para levá-la à maturidade espiritual, e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam estes dons espirituais como féis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja é protegida contra a influência demolidora das falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor. (Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27, 28; Efés. 4:8, 11-16; Atos 6:1-7; I Tim. 3:1-13; I Ped. 4:10, 11.)



5.18 O Dom de Profecia



Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica identificadora da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como mensageira do Senhor, os seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e experiência. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12:17; 19:10.)



5.19 A Lei de Deus



Os grandes princípios da lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Exprimem o amor, à vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios para todas as pessoas, em todas as épocas. Estes preceitos constituem a base do concerto de Deus com o Seu povo e a norma de referência no julgamento divino. Por intermédio da ação do Espírito Santo, eles apontam o pecado e despertam o sentimento da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas o seu fruto é a obediência aos Mandamentos. Esta obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência do nosso amor ao Senhor e da nossa solicitude para com os nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e dá, portanto, força ao testemunho cristão. (Êxo. 20:1-17; Sal. 40:7, 8; Mat. 22:36-40; Deut. 28:1-14; Mat. 5:17-20; Heb. 8:8-10; João 15:7-10; Efés. 2:8-10; I João 5:3; Rom. 8:3, 4; Sal. 19:7-14.)



5.20 O Sábado



O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como um memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de repouso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do Sábado. O Sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus, e uns com os outros. É um símbolo da nossa redenção em Cristo, um sinal da nossa santificação, uma prova da nossa lealdade e um antegozo do nosso futuro eterno no reino de Deus. O Sábado é o sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com o Seu povo. A alegre observância deste tempo sagrado de uma tarde a outra tarde, de pôr do Sol a pôr do Sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus. (Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Luc. 4:16; Isa. 56:5, 6; 58:13,14; Mat. 12:1-12; Êxo. 31:13-17; Ezeq. 20:12, 20; Deut. 5:12-15; Heb. 4:1-11; Lev. 23:32; Mar. 1:32.)



5.21 A Mordomia



Somos despenseiros de Deus, responsáveis pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos a Sua qualidade de proprietário prestando um serviço fiel a Ele e aos nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação do Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento da Sua Igreja. A mordomia é um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para a vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo regozija-se nas bênçãos que advêm aos outros como resultados da sua fidelidade. (Gên. 1:26-28; 2:15; I Crôn. 29:14; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; I Cor. 9:9-14; Mat. 23:23; II Cor. 8: 1-15; Rom. 15:26, 27.)



5.22 A Conduta Cristã

Somos chamados a ser um povo piedoso que pensa, sente e age em harmonia com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter do nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzam na nossa vida pureza, saúde e alegria segundo o modelo de Cristo. Isto significa que as nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e da beleza cristãos. Embora reconheçamos as diferenças culturais, o nosso vestuário deve ser simples, modesto e cuidado, próprio daqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele de maneira inteligente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o tabaco e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo o que submeta os nossos pensamentos e o nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja a nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rom. 12:1, 2; I João 2:6; Efés. 5:1-21; Fil. 4:8; II Cor. 10:5; 6:14 a 7:1; I Ped. 3:1-4; I Cor. 6:19, 20; 10:31; Lev. 11:1-47; III João 2.)



5.23 O Casamento e a Família



O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como uma união vitalícia entre um homem e uma mulher, em carinhoso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre pessoas que partilham da mesma fé. Mútuo amor honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e a Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de relações sexuais ilícitas, e se casa com outra, comete adultério. Conquanto algumas relações de família possam ficar aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar uma afetuosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da Igreja. Deus abençoa a família e pretende que os seus membros se ajudem uns aos outros a alcançar completa maturidade. Os pais devem ensinar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Pelo seu exemplo e pelas suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador carinhoso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. A crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho. (Gên. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II Cor. 6:14; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31, 32; Mar. 10:11, 12; Luc. 16:18; I Cor. 7:10, 11; Êxo. 20:12; Efés. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5, 6.)



5.24 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial



Existe um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem. Cristo ministra ali em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios do Seu sacrifício expiatório oferecido, uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou o Seu ministério intercessório por ocasião da Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2300 dias, iniciou a segunda e última etapa do Seu ministério de expiação. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação definitiva de todo o pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestes quem dentre os mortos dorme em Cristo e é, portanto, em Cristo, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e está, portanto, preparado, em Cristo, para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que aqueles que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento. (Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16, 17; Dan. 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Lev. 16; Apoc. 14:6, 7; 20:12; 14:12; 22:12.)



5.25 A Segunda Vinda de Cristo



A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O quase completo cumprimento da maioria das linhas da profecia, bem como a condição atual do mundo, indicam que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos, portanto, exortados a estar preparados em todo o tempo. (Tito 2:13; Heb. 9:28; João 14:1-3; Atos. 1:9-11; Mat. 24:14; Apoc. 1:7; Mat. 26:43, 44; I Tess. 4:13-18; I Cor. 15:51-54; II Tess. 1:7-10; 2:8; Apoc. 14:14-20; 19:11-21; Mat. 24; Mar. 13; Luc. 21; II Tim. 3:1-5; I Tess. 5:1-6.)



5.26 Morte e Ressurreição



O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá a vida eterna aos Seus remidos. Até àquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para se encontrar com o seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde. (Rom. 6:23; I Tim. 6:15 e 16; Ecles. 9:5, 6; Sal. 146:3, 4; João 11:11-14; Col. 3:4; I Cor. 15:51-54; I Tess. 4:13-17; João 5:28, 29; Apoc. 20:1-10.)



5.27 O Milênio e o Fim do Pecado



O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com os Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreição. Durante esse tempo serão julgados os ímpios mortos; a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e os seus anjos. No fim desse período, Cristo com os Seus santos e a Cidade Santa descerão do Céu a Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e os seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; I Cor. 6:2, 3; Jer. 4:23-26; Apoc. 21:1-5; Mal. 4:1, Ezeq. 28:18, 19.)



5.28 A Nova Terra



Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para a vida, o amor, a alegria e a aprendizagem, eternamente, na Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão já passado. O grande conflito estará terminado, e o pecado nunca mais voltará a existir. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Amém. (II Ped. 3:13; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15.)



6.SACRAMENTOS



6.1 A Cerimônia Batismal

Antes de ser batizado o candidato a membro deve receber completa instrução sobre os ensinos fundamentais e as práticas da Igreja com eles relacionadas. Esta é uma relação espiritual. Só podem entrar nela os que estão convertidos. Embora não exista uma idade mínima exigida para o batismo, é recomendado que as crianças muito novas que expressem o desejo de ser batizadas, sejam incentivadas a entrar num programa de ensino que possa levar ao batismo. O Novo Testamento institui o batismo como o rito para a admissão na Igreja. “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas”. Aqueles que são batizados no triplo nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, no próprio início da sua vida cristã declaram publicamente que renunciaram seu passado e tornaram membros da família de Deus.

Os Adventistas do Sétimo Dia crêem no batismo por imersão e aceitam como membros apenas os que foram batizados desta maneira. Aqueles que reconhecem o seu estado de perdidos como pecadores, que sinceramente se arrependem dos seus pecados e experimentam a conversão, podem, após uma instrução apropriada, ser aceitos como candidatos ao batismo e ao estatuto de membros da igreja.

A igreja tem o direito de saber o que se refere à fé e à atitude de cada indivíduo que deseja tornar-se membro da igreja. É justo, portanto, que seja feito um exame público de todos os candidatos, antes do batismo, preferencialmente na presença da igreja. Reúne-se a comissão da igreja, cujo relatório é então apresentado à igreja antes do batismo. Os candidatos ao batismo devem afirmar a sua aceitação das crenças doutrinárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia em presença da igreja ou de outro corpo devidamente designado o pastor ou ancião dirige as seguintes perguntas ao(s) candidato(s), podendo as respostas (a esse voto) ser expressas oralmente.

1. Crê que há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas co-eternas?

2. Aceita a morte de Jesus Cristo no Calvário como o sacrifício expiatório pelos seus pecados, e crê que, pela graça de Deus, através da fé no Seu sangue derramado, é salvo do pecado e da sua penalidade?

3. Aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal e crê que Deus, em Cristo, perdoou os seus pecados e lhe concedeu um novo coração, e renuncia aos caminhos pecaminosos do mundo?

4. Aceita pela fé a justiça de Cristo, seu Intercessor no santuário celeste, e aceita a Sua promessa da graça transformadora e poder para viver uma vida de amor centrada em Cristo, no seu lar e perante o mundo?

5. Crê que a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus, e que constitui a única regra de fé e prática para os cristãos? Compromete-se a dedicar regularmente tempo para a oração e o estudo da Bíblia?

6. Aceita os Dez Mandamentos como uma transcrição do caráter de Deus e uma revelação da Sua vontade? É seu propósito, pelo poder da presença de Cristo no seu coração, guardar esta lei, incluindo o quarto mandamento, que requer a observância do sétimo dia da semana como o Sábado do Senhor e o memorial da Criação?

7. Aguardar a breve vinda de Jesus e a bem-aventurada esperança, quando “isto que é mortal... se revestir da imortalidade”? Enquanto se prepara para encontrar o Senhor, vai testemunhar da Sua amorosa salvação, usando os seus talentos no esforço para ganhar outros, ajudando-os a estar prontos para o Seu glorioso aparecimento?

8. Aceita o ensino bíblico dos dons espirituais, e crê que o dom de profecia é uma das características identificadoras da igreja remanescente?

9. Crê na organização da Igreja? É seu propósito adorar Deus e apoiar a Igreja através dos seus dízimos e ofertas, do seu esforço pessoal e influência?

10. Crê que o corpo é o templo do Espírito Santo; e vai honrar Deus cuidando do mesmo, evitando o uso daquilo que é prejudicial, abstendo-se de todos os alimentos imundos, do uso, fabricação ou venda de bebidas alcoólicas; do uso, fabricação ou venda de tabaco em qualquer das suas formas, para consumo humano; e do uso indevido ou do tráfico de narcóticos e outras drogas?

11. Conhece e compreender os princípios bíblicos fundamentais, tal como são ensinados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia? Propõe-se, pela graça de Deus, cumprir a Sua vontade organizando a sua vida em conformidade com estes princípios?

12. Aceita o ensino do Novo Testamento no tocante ao batismo por imersão, e deseja ser batizado dessa maneira como expressão pública da sua fé em Cristo e de que Ele lhe perdoou os seus pecados?

13. Aceita e acredita que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a Igreja remanescente da profecia bíblica, e que pessoas de todas as nações, raças e línguas são convidadas a fazer parte da sua comunhão, e a serem nela aceitas? Deseja ser membro desta congregação local da Igreja mundial?



6.2 A Cerimônia de Casamento

Em alguns países ou Estados, um ministro deve estar legalmente nomeado e registrado, a fim de poder oficiar a cerimônia civil do casamento. Em muitos países, o ministro pode oficiar na cerimônia da igreja, mas o contrato de casamento é legalmente assinado pelo oficial do registro civil que, habitualmente, ocupa o seu lugar na igreja e escuta a fórmula aprovada da declaração matrimonial. Noutros países, o pastor não pode, de modo algum, realizar a cerimônia, porque se admite que esta seja uma responsabilidade do Estado e é considerado como um contrato civil. Em tais casos, os membros, habitualmente, reúnem-se no lar, ou num lugar de culto, onde se realiza uma cerimônia especial dirigida por um pastor ordenado, para pedir a bênção do Senhor sobre o casal.



6.3 O Serviço da Comunhão

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, o serviço da comunhão é celebrado geralmente uma vez por trimestre. Este serviço abrange a ordenança do lava-pés e a Santa Ceia. Deve ser uma ocasião muito sagrada e alegre para a congregação, bem como para o ministro ou ancião. Dirigir o serviço da comunhão é indubitavelmente um dos deveres mais sagrados que um ministro ou ancião é chamado a desempenhar. O próprio Senhor escolheu os emblemas profundamente significativos do pão não levedado e do fruto da videira não fermentado, e usou o meio mais simples para lavar os pés aos discípulos. A cerimônia da Santa Ceia é tão sagrada hoje como quando foi instituída pelo próprio Jesus Cristo. Jesus está ainda presente quando se realiza esta sagrada ordenança. Lemos: “É nestas ocasiões, indicados por Ele mesmo, que Jesus Se encontra com o Seu povo, e o revigora pela Sua presença.” – O Desejado de Todas as Nações, ed. rev., pág. 716.

“Depois, tendo lavado os pés aos discípulos, Ele disse: ‘Eu vos dei o exemplo, para que como Eu vos fiz façais vós também’. Nestas palavras Cristo não somente estava a ordenar a prática da hospitalidade. Queria também significar mais do que a lavagem dos pés dos hóspedes para lhes tirar o pó dos caminhos. Cristo estava aí a instituir um serviço religioso. Pelo ato de nosso Senhor, esta cerimônia tornou-se numa ordenança consagrada. Devia ser observada pelos discípulos, a fim de poderem conservar sempre em mente as Suas lições de humildade e serviço. Esta ordenança é a preparação designada por Cristo para o serviço sacramental. Enquanto o orgulho, a desinteligência e a luta pela superioridade forem nutridos, o coração não pode entrar em associação com Cristo. A experiência espiritual que reside no âmago do lava-pés ergue-o de um costume comum para uma cerimônia sagrada. Transmite uma mensagem de perdão, aceitação, segurança e solidariedade, principalmente de Cristo para com o crente, mas também entre os próprios crentes. Essa mensagem é expressa numa atmosfera de humildade.



6.4 Pão e Vinho Não Fermentados

Cristo está ainda à mesa em que fora posta a ceia pascal. Diante d’Ele estão os pães asmos usados no período da Páscoa. O vinho pascal, [livre de fermento] está sobre a mesa. Jesus emprega estes símbolos para representar o Seu próprio sacrifício imaculado. Nada que estivesse corrompido por fermentação, símbolo do pecado e da morte, podia representar o ‘Cordeiro imaculado e incontaminado’. Nem o “cálice” nem o pão continham elementos de fermentação, dado que, na tarde do primeiro dia da Páscoa hebraica, toda a levedura ou fermentação tinha sido removida das suas habitações (Êx. 12:15, 19; 13:7). Por isso, apenas sumo de uva não fermentado e pão não levedado são apropriados para uso no serviço da comunhão; por esta razão, deve ser exercido grande cuidado na preparação ou aquisição destes elementos. Nas áreas mais isoladas do mundo, onde não se encontrem facilmente uvas nem sumo ou concentrado de uvas, a sede da associação aconselhará ou ajudará na sua aquisição para as igrejas.



6.5 Estrutura e funcionamento

O mandato do Salvador à Igreja, de pregar o evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19, 20; Mar. 16:15), compreendia não só a pregação da mensagem mas também a salvaguarda do bem-estar daqueles que.aceitavam essa mensagem. Isto implicava o trabalho de apascentar e recolher no aprisco o rebanho, assim como dar atenção a problemas de relacionamento mútuo. Uma situação deste gênero exigia organização. No início, os apóstolos constituíam um conselho que, de Jerusalém, dirigia as atividades da igreja que começava a formar-se (Atos 6:2; 8:14). Quando o grupo daquela cidade se tornou tão numeroso que a administração dos seus assuntos práticos passou a ser um problema, foram eleitos diáconos para cuidar dos assuntos administrativos da igreja (Atos 6:2-4). Mais tarde, formaram-se outras congregações, não somente na Ásia, mas também na Europa, o que exigiu novas providências em matéria de organização. Verificamos que, na Ásia Menor, foram ordenados anciãos “em cada igreja” (Atos 14:23). Parece também evidente, da leitura do relato divino, que a extensão da obra pelas várias províncias do Império Romano exigiu a organização de igrejas no que poderíamos chamar conferências (associações), as quais, ao que parece, incluíam as igrejas de determinada província, como as igrejas da Galácia (Gál. 1:2)”. Assim, passo a passo, se organizou a Igreja primitiva. À medida que foram surgindo às necessidades, Deus guiou e dirigiu os chefes da Sua obra de maneira que, em conselho com a Igreja, se desenvolveu uma forma de organização que salvaguardou os interesses da Sua obra ao mesmo tempo em que esta se foi estendendo a todas as terras.

Há, geralmente, quatro formas reconhecidas de governo eclesiástico, que podem sumariar-se do seguinte modo:

1. Episcopal – a forma de governo eclesiástico por bispos, geralmente com três ordens de ministros, a saber: bispos, sacerdotes e diáconos.

2. Papal – a forma de governo eclesiástico em que o papa é revestido de autoridade suprema. Ele governa a igreja por intermédio dos cardeais, arcebispos, bispos e sacerdotes. Nem a igreja local, nem os membros individualmente, têm qualquer autoridade na administração da igreja.

3. Independente – a forma de governo eclesiástico que reconhece a cada congregação local da igreja a supremacia absoluta dentro do seu próprio domínio. Esta forma é geralmente conhecida por congregacionalismo.

4. Representativa – a forma de governo eclesiástico que reconhece que a autoridade da Igreja repousa nos seus membros, ao mesmo tempo em que delega a responsabilidade executiva nos corpos e dirigentes representativos para o governo da Igreja. Esta forma de governo eclesiástico reconhece também a igualdade da ordenação de todo o ministério. A forma representativa de governo eclesiástico é a instituída na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Entre os Adventistas do Sétimo Dia há quatro níveis constitutivos, desde o crente individual até a organização mundial da obra da Igreja:

1. A igreja local, um corpo organizado, unido, de crentes individuais.

2. A Conferência (Associação) local ou Campo/Missão, um corpo organizado, unido, de igrejas num estado, província ou território.

3. A União de Conferências ou de União de Missões, um corpo unido, de Conferências (Associações), Missões ou Campos, dentro de um território mais vasto.

4. A Conferência Geral, a unidade mais ampla da organização, abrange todas as uniões em todas as partes do mundo. As Divisões são secções da Conferência Geral, com responsabilidade administrativa que lhes é atribuída em áreas geográficas designadas. Cada membro da Igreja tem participação na escolha dos oficiais da igreja. A igreja escolhe os oficiais das Conferências. Os delegados escolhidos pelas Conferências escolhem os oficiais da União de Conferências, e os delegados escolhidos pela União de Conferências escolhem os oficiais da Conferência Geral. Com este sistema, cada Conferência, cada instituição, igreja e indivíduo, querem diretamente quer por meio de representantes, participa na eleição dos homens que assumem as principais responsabilidades na Conferência Geral.



7 FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS LÍDERES



7.1 Os Pastores

Os pastores são formados nos Seminários Teológicos Adventistas, para estudos superiores. Exemplo o IANE – Instituto Adventista do Nordeste fica na Bahia, IASP, em São Paulo e outros. O Curso de Teologia tem duração mínima de 04 anos. Após a conclusão do curso o pastor pode ser chamado para ADMINISTRAR um Distrito – um grupo de igrejas dentro de uma cidade – somente após a ordenação pode realizar cerimônias como batismos e casamentos.

7.2 O Ancião da Igreja

Importância do Cargo – Deve ser uma pessoa com idoneidade moral e religiosa, depois do pastor, na igreja local o cargo de ancião corresponde à posição mais elevada e mais importante, pois na ausência do pastor, o ancião é o líder religioso da igreja. Ele, como todos os demais dirigentes da igreja, é eleito para um período de um ou dois anos, podendo ser reeleito, através da Comissão da Igreja. É necessário a ordenação antes de um ancião ter autoridade para desempenhar esse cargo. A cerimônia da ordenação só pode ser dirigida por um ministro ordenado. O sagrado rito da ordenação deve ser realizado com simplicidade na presença da igreja, e poderá incluir um breve esboço do cargo de ancião, das qualidades requeridas, e dos principais deveres que o ancião estará autorizado a desempenhar em benefício da igreja. O pastor tem a principal responsabilidade de preparar e formar os anciãos locais.

Sob a direção do pastor, ou na ausência de um pastor, o ancião é responsável pelos serviços religiosos da igreja e deve dirigi-los ou encarregar alguém de fazê-lo. O pastor é quem atua geralmente como presidente da reunião administrativa, e na sua ausência deverá ser o ancião a tomar a presidência da mesma. Um ancião não tem autoridade para receber nem demitir membros da igreja. Isto só se pode fazer por votação da igreja.



8 SISTEMA DE ARRECADAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA



O tesoureiro é chamado para uma tarefa importante e é eleito, como os outros oficiais, pelo período de um ano Tem à sua guarda todos os fundos da igreja. Estes são: os fundos da Conferência (Associação) /Missão/Campo; os fundos da igreja local; os fundos pertencentes às organizações auxiliares da igreja local. Todos os fundos da Conferência (Associação/Missão/Campo), da igreja local e das suas organizações auxiliares são depositados pelo tesoureiro numa conta bancária à ordem em nome da igreja. Esta é uma conta bancária separada. Os fundos da Conferência, que incluem os dízimos, todos os fundos missionários regulares e todos os fundos para projetos especiais e instituições da Conferência, são fundos em custódia. No fim de cada mês, ou mais freqüentemente a pedido da Associação, o tesoureiro da igreja (local) enviará a importância total dos fundos da Conferência recebidos durante o mês. A igreja não pode tomar emprestados, utilizar ou reter estes para qualquer propósito.

Os Fundos da Escola Sabatina: Todas as ofertas da Escola Sabatina para as missões serão entregues semanalmente ao tesoureiro da igreja pelo secretário-tesoureiro da Escola Sabatina, mantendo o tesoureiro da igreja cuidadoso registro de todas essas ofertas. O dinheiro entregue pelos membros da igreja, é colocado nos envelopes dos dízimos e ofertas. Os membros deverão assinar o seu nome e indicar o seu endereço, e colocar o envelope na bandeja das ofertas ou entregá-lo pessoalmente ao tesoureiro, o qual deverá conservar esses envelopes para que sirvam de comprovantes até que todas as contas tenham sido revistas pelo verificador da (Associação/Missão/Campo). Serão emitidos recibos para os Membros da Igreja de todas as importâncias recebidas, ainda que sejam mínimas, devem ser imediatamente passados recibos, e o tesoureiro da igreja devem manter um registro rigoroso de todos os recebimentos e pagamentos.

Devem obter-se documentos comprovantes ou faturas e recibos de todo o dinheiro recebido e desembolsado de acordo com o sistema da Associação. O tesoureiro da Associação confere os registros financeiros da igreja, geralmente uma vez por ano. Os livros da tesouraria da igreja e outros registros relacionados com o trabalho deste podem ser pedidos e examinados em qualquer momento pelo revisor de contas da Conferência, pelo pastor, pelo ancião dirigente da igreja, mas não deve ser facultada a pessoa alguma não autorizada. Nas reuniões administrativas regulares da igreja são apresentados relatórios de todos os fundos recebidos e desembolsados. Uma cópia desses relatórios deve ser fornecida aos oficiais dirigentes da igreja. As relações entre o tesoureiro e os membros individualmente são estritamente confidenciais. Nunca deverá fazer qualquer comentário sobre o dízimo entregue por algum membro, nem sobre os seus rendimentos ou algo relacionado, exceto com aqueles que com ele partilham da responsabilidade da obra.













Por Fagner Alfredo Ardisson Cirino Campos e Iracilene Lopes



















BIBLIOGRAFIA



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Colaborador: Fagner Alfredo Ardisson Cirino Campos