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Peça : Parábola dos Talentos

( Mateus 25:14 a 30)

Adaptação: Priscila Pereira Silva e Mariana Souza de Abreu

IASD de Novo Glória- Belo Horizonte- MG



4 Personagens: Patrão, assessor, gerente financeiro e secretária



Narrador: Jesus continuou... O reino do céu será como um homem de negócios que ia fazer uma viagem longa. Ele convocou para uma reunião seu assessor, seu gerente financeiro e sua secretária para que eles pudessem cuidar de três de suas empresas.



Patrão: Vou ter que fazer uma viagem longa e por isso os convoquei. Preciso de pessoas de confiança para tomar conta de três de minhas empresas. Peço a vocês que cuidem dessas empresas como se fossem suas.



Narrador: O homem de negócios pôs seus empregados para tomarem conta de três de suas empresas de acordo com a capacidade de cada um.



Patrão: Maurício você é meu assessor há tantos anos. Confio em você e por isso você irá dirigir uma de minhas empresas que está avaliada em 500 mil reais. A você, Victor, que é meu competente gerente financeiro eu o encarregarei de administrar a empresa avaliada em 200 mil reais. E por último, minha empresa avaliada em 100 mil reais será colocada sob sua responsabilidade Carla. Deixarei essa empresa com você que é minha eficiente secretária.



Narrador: Então o Sr. Roberto foi viajar...

O assessor que tinha recebido a 1º empresa logo saiu, contratou uma equipe de Marketing, consultou agências especializadas em logística, fez programas de incentivo ao empregado e com os lucros de todo esse investimento aumentou o patrimônio da empresa em mais 500 mil reais, totalizando um milhão.

De modo semelhante, o que havia recebido a 2º empresa fez muitos cursos de consultoria empresarial para se manter competitivo no mercado, investiu em informática e duplicou o patrimônio da empresa de 200 mil para 400 mil reais.

Mas a secretária que tinha recebido a 3 º empresa saiu e nem tomou conhecimento da sua responsabilidade. Deixou tudo como estava.

Após um longo período o patrão finalmente retornou e marcou outra reunião para saber de tudo o que seus empregados fizeram em suas empresas.



Patrão: Por favor, falem o que vocês fizeram em minha ausência, como estão minhas empresas?



Assessor: Sr. Roberto, eu contratei uma empresa de Marketing, preocupei-me com o conforto e bem estar dos funcionários fiz outros investimentos o que rendeu muitos lucros para sua empresa.Estamos muito competitivos no mercado interno e até conseguimos fazer algumas exportações.O senhor me deu uma empresa avaliada em 500 mil reais. Veja! Aqui estão as planilhas mostrando que dupliquei os lucros da empresa. E agora está avaliada em 1 milhão de reais. Tenho algumas sugestões para o senhor melhorar a área de produção da empresa, depois podemos conversar mais sobre o assunto.





Patrão: Muito bom, assessor competente e honesto. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro e por isso vou coloca-lo para negociar com muito. Vou coloca-lo como diretor geral de minha empresa além de um bom salário você terá participação nos lucros.



Gerente: Sr. Roberto, eu também investi em sua empresa, fiz cursos e incentivei os funcionários a fazer cursos também, o que me rendeu lucros extraordinários devido a mão-de-obra mais competente. O Sr. me deixou responsável por uma empresa de 200 mil e eu a entrego avaliada em 400 mil reais. Aqui estão os comparativos mostrando que eu dupliquei os lucros e consegui um lugar de prestígio no mercado mineiro.





Patrão: Muito bom, gerente competente e honesto. Você foi fiel negociando com pouco dinheiro e por isso vou coloca-lo para negociar com muito. Você será o diretor financeiro dessa empresa e também terá participação nos lucros da empresa.

E você Carla? Sei que você tem competência para administrar uma micro-empresa, afinal você me acompanha na administração dessa empresa há 10 anos. Estou ansioso para saber o que minha secretária fez na minha empresa durante minha ausência.



Secretária: Eu sei que o senhor é um homem duro e ambicioso, que não admite prejuízos. Por isso fiquei com medo de causar danos e não saber administrar bem a empresa, então deixei tudo como estava, apenas controlei tudo para que não tivesse prejuízos. Devolvo sua companhia que continua avaliada em 100 mil reais.





Patrão: Empregada incompetente e preguiçosa! Você sabia que sou um homem duro e que não admito prejuízos. Por isso você deveria ter contratado um administrador para que quando eu voltasse tivesse algum lucro.

A empresa que estava sob sua responsabilidade será passada ao Maurício. Por que aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda, mas quem não tem até o pouco que tem lhe será tirado.

Joguem essa secretária inútil na rua! Onde haverá choro e ranger de dentes.



Mensagem final (15 minutos): (autoria: Priscila Pereira Silva)

O Senhor nos escolheu para que possamos dar frutos. Um dos grandes problemas da nossa igreja hoje é que as pessoas entram na igreja querendo saber o que o Senhor fará por elas, esquecendo-se de que Deus separou um trabalho certo para cada um que Ele resgatou.

Na parábola dos talentos (Mateus 25:15-30) a igreja é exortada a trabalhar. Como devemos esperar a Jesus? Parados dentro da igreja esperando ouvir o som da trombeta? O capítulo 25 de Mateus nos ensina que devemos esperar Jesus vigiando e trabalhando.

A verdade central da parábola dos talentos é: Os servos do Senhor devem ser fiéis administrando pronta e eficientemente o que lhes foi confiado até o dia do ajuste de contas. Deus vai pedir conta daquilo que Ele lhe deu para fazer.

Deus tem um trabalho para cada um de nós. Mas tem irmãos que acham que somente vir a igreja é suficiente. É claro que vir à igreja é necessário, mas esse não é o nosso trabalho. A igreja é só para recarregar as nossas baterias, para estarmos bem para a obra. O que caracteriza a administração do que nos foi confiado? Versos 14 e 15.

Em primeiro lugar podemos ver que a todos os servos foram confiados os bens do Senhor. Nenhum dos servos ficou sem receber algo. O Senhor da parábola confiou a seus servos seus bens. É interessante notar que aqui existe uma relação de confiança, pois o Senhor poderia voltar da sua viagem e não encontrar mais nada. E se os servos decidissem gastar o dinheiro em benefício próprio? Quando falamos aqui em talento não pensem em talento como habilidade, apesar de ter essa aplicação. Um talento é uma quantia de dinheiro e naquela época equivalia a seis mil denários. Um denário era o dia de um trabalhador. Então um talento equivalia a 16 anos de trabalho. Então podemos notar que nem mesmo o que recebeu um talento deixou de receber uma grande responsabilidade, uma grande quantia. É interessante notar que o Senhor conhecia muito bem a capacidade de cada um dos seus servos. Ele sabia muito bem que tinha um servo que não tinha condições de administrar dois talentos só tinha condições de administrar um. O Senhor iria se ausentar por um tempo, então ele confia sua riqueza a seus servos. Se seus servos não o fizesse esse senhor chegaria e não encontraria nem sequer sua propriedade mantida.A obra a administração dos bens do Senhor estava nas mãos do servo.

Em segundo lugar é que nessa parábola nos podemos observar é que os servos mostraram atitudes diferentes: versos 16 – 18. São três servos que demonstram atitudes diferentes os dois primeiros saem rapidamente a negociar e o terceiro abre uma cova e enterra o talento. Os dois primeiros são servos eficientes, mas o terceiro servo é um cemitério de talento. Existem muitos cemitérios de talentos na nossa igreja infelizmente.

Como servos da parábola só podemos admitir duas atitudes diante da obra: ou diligencia ou negligencia. Estamos enterrando o amor de Deus quando agimos como o servo negligente e não anunciamos a mensagem de Deus as pessoas que estão nas trevas.

Em terceiro lugar os servos terão que ajustar contas como Senhor. Versos 19-30

O terceiro servo não conhecia o caráter do seu Senhor. Podemos ver que o Senhor recompensou os servos fiéis isso mostra o bom caráter desse senhor. Entra no gozo, ou seja, venham participar da festa do banquete. Ele não era um Senhor egoísta. O terceiro servo não conhecia o Senhor por que não tinha um relacionamento íntimo com ele. Isso mostra o tanto que é importante os servos conhecerem o caráter do Senhor. Reflita que o nosso Senhor Jesus Cristo veio aqui à Terra dar Sua vida por mim e por você .

Os versos 29 e 30 descrevem uma solene verdade. No reino de Deus ter para não compartilhar é não ter e perder aquilo que se tem. Que tipo de servos somos: diligentes ou negligentes? Na verdade aquilo que fazemos revela quem nós somos.

No reino de Deus não há lugar para zangões somente para abelhas operárias. Somente para abelhas que produzem mel. Se cada um fizer a sua parte a obra do Senhor vai crescer. Faça a sua parte somente e deixe Deus cobrar dos que não estão fazendo.












Colaborador: Priscila Pereira Silva