O céu de alegre fez-se triste,
O canto cessou.
Pois, o filho em que o amor do pai consiste
Se desviou.
Na igreja: um lamento profundo
Por sua partida
Mas é tarde, ele preferiu o mundo
Deixou a vida
Então segue sua jornada errante
Nos passos seus
Distante da felicidade e distante
Do próprio Deus
Seu fardo é sobremodo pesado
E então
Vê-se lânguido, abandonado
Na escuridão
Mal sabe ele que o eterno pai
O aguarda tanto
E chora. E quando a lágrima cai
Enche o céu de pranto
É a dor que lhe causa o filho
Que já brilhou
Porém, inerte, o seu tíbio brilho
Se apagou
A dor da partida parece eterna
Com a lembrança
Até que o filho visita a casa paterna
Surge a esperança
Alguém prega, canta, ora, apela
Pra ele voltar
O esforço da igreja assim revela
Que o quer resgatar
Hoje é o dia em que o filho saudoso
Visita a família
A terra, o céu e o pai ansioso
Sentem grande alegria
Volte então, filho, hoje é o dia
Da reconciliação
Tua volta dará bem mais alegria
Do que outros que salvos estão.
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