(Objetivo do programa: Mostrar aos jovens que há sempre consequências negativas em estar onde Deus não autorizou)
1. Momentos de Louvor - Oração inicial
2. Introdução – O líder J.A., ou um ancião, faz um comentário sobre Gênesis
3:9, sobre o fato de Deus ter perguntado ao homem ONDE ESTÁS, depois de sua queda.
3. Explicação: Duas palavras parecidas: ONDE e AONDE
ONDE representa um lugar.
AONDE significa uma direção a ser tomada, um caminho, e dá idéia de movimento.
Estudamos há alguns dias, na Lição da Escola Sabatina, que quando o ser humano caiu, Deus foi até ele e lhe perguntou AYECAH?, que significa ONDE ESTÁS?.
O sentido da pergunta era literal e também simbólico, porque a palavra ONDE pode ser substituída, na maioria de suas aplicações, pela expressão EM QUE LUGAR. Assim, a expressão poderia ter sido traduzida também como EM QUE LUGAR você está?
É desnecessário dizer que Deus sabia onde estavam Adão e Eva, mas, em vez de procurá-los como um policial, Ele lhes deu oportunidade de sair, responder ao Seu chamado de amor e confessar seu pecado. E aí sim, não apenas no sentido literal, mas também no simbólico, Adão e Eva tiveram consciência da situação em que estavam.
Tão logo ficou bem claro ao homem ONDE ele estava, Deus apresentou a opção do plano da salvação. Mesmo estando no pecado, o ser humano não precisaria permanecer nele para sempre, mas era preciso tomar uma atitude.
Era preciso não ficar parado ONDE estava, porque ficar parado na situação de pecado significava a morte eterna.
E, a partir daí, Deus poderia ter feito outra pergunta. Oferecendo a opção de sair do pecado, Ele poderia perguntar: AONDE VOCÊS VÃO?
A palavra AONDE dá a idéia de movimento, e pode ser substituída pela expressão PARA ONDE.
Você sabe ONDE está, e está numa situação de pecado. Então, não fique parado nessa situação. Comece a andar. Vá AONDE Deus quer que você vá. Vá para a salvação que Ele oferece em Jesus Cristo!
4. Momentos de oração - Concurso (fica a seu critério)
5. Dinâmica
Dividir a igreja em 3 grupos e pesquisar na Bíblia (nas passagens abaixo) pessoas que não estavam onde Deus queria, e em que situação. Se for possível, imprima e distribua para eles ao menos uma cópia desses textos do Espírito de Profecia. Os textos ajudam, e muito!
Cada grupo deverá ainda indicar e discutir três lugares em que os jovens não devem estar.
Dê um tempo para eles discutirem e, depois, peça que um
representante de cada grupo vá à frente para comentar o que eles descobriram.
Grupo 1 – Jonas no navio, fugindo da ordem direta de Deus – Jonas 1 e 2
Texto para base:
Como o profeta se pusesse a pensar nas dificuldades e aparentes impossibilidades desta comissão, foi tentado a pôr em dúvida a sabedoria do chamado. Do ponto de vista humano, parecia que nada se poderia ganhar em proclamar tal mensagem nesta cidade tão orgulhosa. Ele esqueceu por um
momento que o Deus a quem servia era todo-sábio e todo-poderoso. Enquanto hesitava, duvidando ainda, Satanás sobrecarregou-o com o desencorajamento. O profeta foi tomado de grande temor, e se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis. Indo a Jope, e achando ali um navio pronto para zarpar, pagou a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles.
Jon. 1:3.
No encargo que fora dado, havia sido confiada a Jonas uma pesada responsabilidade; contudo, Aquele que o havia mandado ir, estava apto a sustentar Seu servo e garantir-lhe o sucesso. Tivesse o profeta obedecido sem questionar, e ter-lhe-iam sido poupadas muitas experiências amargas e
teria sido abundantemente abençoado. Não obstante, na hora do desespero de Jonas o Senhor não Se afastara dele. Através de uma série de provas e estranhas providências a confiança do profeta em Deus e em Seu infinito poder para salvar devia ser revivida.
Se, quando o chamado lhe veio pela primeira vez, Jonas se tivesse demorado em calma consideração, teria verificado quão tolo seria qualquer esforço de sua parte para escapar à responsabilidade imposta sobre ele. Mas não por muito tempo foi-lhe permitido prosseguir tranqüilamente em sua estulta fuga.
Profetas e Reis, págs. 266 e 267.
Grupo 2 – Pedro, perto da fogueira – Lucas 22:56
Texto para base:
No pátio fora feito um fogo; pois era a hora mais fria da noite, mesmo antes do amanhecer. Um grupo estava reunido perto do fogo, e Pedro tomou presunçosamente lugar no mesmo. Não desejava ser reconhecido como discípulo de Cristo. Misturando-se descuidosamente com a multidão, esperava ser tomado por algum dos que levaram Jesus para a sala.
Ao incidir, porém, a luz no rosto de Pedro, a porteira lançou-lhe um penetrante olhar. Notara que ele tinha entrado com João, observara-lhe na fisionomia o abatimento e pensou que poderia ser um discípulo de Cristo. ...
Disse a Pedro: Não és também um dos Seus discípulos? Pedro sobressaltou-se e ficou confuso; instantaneamente se fixaram nele os olhares do grupo.
Fingiu não a compreender, mas ela insistiu e disse aos que a rodeavam que esse homem estava com Jesus. Pedro sentiu-se forçado a replicar e disse, zangado: Mulher, não O conheço. Luc. 22:57.
O discípulo João, entrando na sala do julgamento, não buscou ocultar ser seguidor de Jesus. Não se misturou com o rude grupo que estava injuriando o Mestre. Não foi interrogado; pois não assumiu um falso caráter, tornando-se
assim objeto de suspeita. Procurou um canto retirado, ao abrigo dos olhares da multidão, mas o mais próximo possível de Jesus. Ali podia ver e ouvir tudo que ocorresse no julgamento de seu Senhor.
Pedro não pretendia dar a conhecer sua verdadeira identidade. Ao assumir ar de indiferença, colocara-se no terreno do inimigo, tornando-se fácil presa da tentação. Houvesse ele sido chamado a combater por seu Mestre, e teria sido um corajoso soldado; ao ser, porém, apontado pelo dedo do escárnio, demonstrou-se covarde. Muitos que não recuam diante da luta ativa por seu Senhor, são, em face do ridículo, levados a negar sua fé. Associando-se com
aqueles a quem deviam evitar, colocam-se no caminho da tentação. Convidam o inimigo a tentá-los, e são levados a dizer e fazer coisas de que, sob outras circunstâncias, nunca se tornariam culpados. O discípulo de Cristo que, em
nossos dias, disfarça sua fé por temor de sofrimento ou ignomínia, nega a seu Senhor tão realmente como o fez Pedro na sala do julgamento.
O Desejado de Todas as Nações, págs. 710 e 711
Grupo 3 – Davi, no eirado de casa e não na batalha – II Samuel 11 especialmente o primeiro versículo)
Texto para base:
Foi o espírito de confiança e exaltação próprias o que preparou o caminho para a queda de Davi. ... Logo que Satanás consiga separar de Deus a alma, única fonte de força, procurará ele despertar os desejos impuros da
natureza carnal do homem. A obra do inimigo não é feita abruptamente; ...
Começa em coisas aparentemente pequenas - negligência de ser fiel a Deus e de confiar nEle inteiramente, disposição para seguir costumes e práticas do mundo.
Antes da conclusão da guerra com os amonitas, Davi, deixando a liderança do exército a Joabe, voltou a Jerusalém. Os sírios já se haviam submetido a Israel, e a subversão total dos amonitas parecia certa. Davi estava cercado dos frutos da vitória e de honras pelo seu governo sábio e hábil. Foi agora, quando estava à vontade, e desprevenido, que o tentador aproveitou a oportunidade para lhe ocupar a mente. O fato de haver Deus tomado a Davi em
ligação tão íntima com Ele, e de ter para com ele, Davi, manifestado tão grande favor dever-lhe-ia ter sido o mais forte incentivo para conservar irrepreensível o seu caráter. Mas quando, em sua comodidade e segurança, perdeu seu apego a Deus, Davi rendeu-se a Satanás, e trouxe sobre sua alma a mancha do crime. Ele, o chefe da nação indicado pelo Céu, escolhido por Deus para executar Sua lei, ele próprio pisou os seus preceitos. Aquele que deveria ter sido um terror aos malfeitores, pelo seu próprio ato lhes
fortaleceu as mãos.
Entre os perigos da primeira parte de sua vida, Davi, consciente de sua integridade, podia confiar o seu caso a Deus. A mão do Senhor o havia conduzido com segurança através das inúmeras ciladas que tinham sido postas
para seus pés. Mas agora, culpado e não arrependido, não rogava auxílio e guia do Céu, mas procurava desvencilhar-se dos perigos em que o pecado o envolvera. Bate-Seba, cuja beleza fatal se havia mostrado uma cilada ao rei, era a esposa de Urias, o heteu, um dos mais corajosos e fiéis oficiais de Davi. Ninguém poderia prever qual seria o resultado se o crime fosse conhecido. A lei de Deus declarava réu de morte o adúltero; e o soldado de
espírito orgulhoso, tão vergonhosamente ofendido, poderia vingar-se tirando a vida do rei, ou provocando a nação à revolta.
Patriarcas e Profetas, págs. 717 e 718.
6. Aplicação – Novamente, um líder J.A., ou um outro ancião, vai ter que discorrer sobre o texto final: A escolha de Ló: Gênesis 13:1 a 13, e depois, 19:30 a 36.
Quando Abraão pediu que Ló escolhesse um lugar para ir, devido aos conflitos que estavam ocorrendo entre seus pastores, Ló escolheu ir para o lugar errado, indo morar em Sodoma. Ao escolher estar no lugar errado, ele teve que pagar um alto preço: perdeu sua esposa (que se transformou numa estátua de sal), e suas duas filhas acabaram se educando com falhas de caráter terríveis, a ponto de escolher ter filhos do próprio pai – o que era normal para elas, afinal, tinham sido criadas num péssimo lugar.
Como vemos, a decisão de Ló de estar no lugar errado, acabou afetando não apenas ele mesmo, mas também sua própria família, e em última análise, todo o povo de Israel. Sim, porque os filhos que Ló teve com suas próprias filhas deram origem aos amonitas e moabitas, povos que, no futuro, se tornaram imigos de povo de Israel.
Com isso, vemos o quão graves podem ser as consequências de escolhermos estar nos lugares que Deus não quer que estejamos. Podemos estar criando problemas não apenas para nós mesmos, mas inclusive, para os outros.
O Salmo 1:1 nos diz: Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado.
Provérbios 4:26 nos diz: Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos.
7. Hino final e Oração final |