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Programa : Os sete pecados capitais

OS SETE PECADOS CAPITAIS



AUTOR: Marcos Ribeiro, Distrito de Itaberaba, Missão Bahia Central.

OBJETIVO: Refletir e alertar sobre o perigo de se está convivendo com algum pecado.



PRÉVIA: Os participantes deverão está devidamente caracterizados como pede o roteiro.



Þ APRESENTADOR: Um pouco de história. O número sete é considerado um número místico. Muitas coisas são ligadas a ele, como por exemplo: as sete maravilhas do mundo, sete artes liberais, os sete pilares da sabedoria, sete notas musicais, sete cores do arco-íris, etc. Pecado é a transgressão da vontade divina expressa em sua lei (I Jo. 3:4). Os estudiosos da Bíblia consideram diferentes formas de pecado classificando-os: pecado de omissão, pecado habitual, peado mortal, pecado original, pecado venial e os pecados capitais. A vista de Deus todo pecado é ofensivo a Ele, não existindo grau de pecaminosidade. Todo pecado nos afasta de Seu reino e o antídoto é a graça de Jesus derramada em nós transformando-nos em novas criaturas e súditos de Seu reino.

A Bíblia apresenta falhas de caráter e comportamentos graves aparecendo de forma dispersa. Os sete pecados capitais foram enumerados e agrupados no século VI d.C pelo Papa Gregório Magno (540-604 d.C). Ele tomou como referência às cartas de Paulo. A expressão capital vem do latim ‘caput’ (cabeça), significando que esses setes são as mães dos outros pecados.





· DESFILE DOS SETE PECADOS CAPITAIS



APRESENTADOR: Agora nós vamos apresentar os Sete Pecados Capitais. Analise cada um deles e veja qual é o mais devastador e cruel capaz de destruir uma vida. Minha secretária entregará um papel a vocês no qual vão escrever um pecado capital. Escolha um que você gostaria que saísse definitivamente de sua vida. Vamos ao desfile. Com vocês a Preguiça.



PREGUIÇA (Homem forte e de aparência saudável com corpo de halterofilista): Eu sou a preguiça.



APRESENTADOR: Mas como pode você ser a Preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes?



PREGUIÇA: Eu sou forte como um touro e peso toneladas nos ombros dos preguiçosos. Comigo ninguém pode chegar a ser um vencedor.



APRESENTADOR: Agora gostariam que vocês conhecessem a Luxúria! Não é possível você não pode atrair ninguém com essa feiúra. (Falando enquanto ela entra).



LUXÚRIA (Uma mulher corcunda com pela enrugada, parecendo uma bruxa): Não há feiúra para mim queridos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos, até a morte. Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.



Sai a Luxúria e entra um homem maltrapilho, parecendo um mendigo.



APRESENTADOR: Quem é você?



COBIÇA: Eu sou a cobiça, por mim muitos já mataram. Por mim muitos abandonaram famílias e pátria. Sou tão antigo quanto a Luxúria, mas não dependo dela para existir.



APRESENTADOR: Com vocês a Gula. Pensei que você fosse gorda, mas você é uma linda mulher com corpo escultural e cintura fina.



GULA: Isso é o que vocês pensam! Sou bela e atraente porque se assim não fosse, seria muito fácil se livrarem de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da Luxúria.



Com muita dificuldade entra um velhinho com semblante sereno, voz doce e movimentos suaves.





APRESENTADOR: Quem é o senhor?



IRA: Eu sou a Ira tenho por sobrenome Cólera.



APRESENTADOR: Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter!



IRA: E a maioria me tem. Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim. Posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Pareço calmo e sereno para mostra-lhes que a Ira pode estar no aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer e as mais terríveis doenças.



APRESENTADOR: Agora vamos apresentar a Inveja.



Entra uma jovem que ostenta uma coroa de ouro cravada de diamantes, com braceletes de brilhantes e roupas de fina seda, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.



INVEJA: eu faço parte da história do homem desde a criação. Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não tem nada disso, mas eu estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e isso é o que mais carece a humanidade... Onde estou também está a tristeza.



Depois entra um garotinho com sorriso largo e olhar profundo.



APRESENTADOR: O Orgulho!? Mas você é apenas uma criança! Tão inocente como todas as outras.



O semblante do garoto toma um ar de serenidade que assusta.



ORGULHO: eu sou como uma criança mesmo. Mostro-me inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos que passaram por aqui. Quer brincar comigo?



Nesse momento todos os pecados ficam em fila diante dos espectadores.

A secretária traz a escolha dos espectadores e diz qual o que ocorreu com maior freqüência.



APRESENTADOR: Agora eu vou escolher um que deve sair de minha vida. E é o Orgulho.



O orgulho com olhar fulminante sae respeitando a decisão do apresentador. Os outros em silêncio saem acompanhando o garoto.



APRESENTADOR: Quem escolheu o orgulho para que saísse de sua vida tomou a melhor decisão. Saiba por que.





JOGRAL:



Onde não há orgulho,

Não há preguiça.



Os preguiçosos são aqueles que se orgulhem de nada fazerem

Para viver, não percebendo que na verdade vegetam.



Onde não há orgulho,

Não há luxúria.



Os luxuriosos têm orgulho do seu corpo

E julgam-se merecedores.



Onde não há orgulho,

Não há cobiça.







Os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem,

Juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia,

Não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.



Onde não há orgulho,

Não há gula.



Os gulosos se orgulhem de sua condição e jamais admitem que são,

Arrumam desculpas para justificar a sua gula.

Não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.



Onde não há orgulho,

Não há ira.



Os iracundos com facilidade destroem aqueles que,

Segundo o seu próprio julgamento, não são perfeitos,

Não percebendo que sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.



Onde não há orgulho,

Não há inveja.



Os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio,

Seja ele qual for, precisam constantemente superar os demais

Nas conquistas, não percebendo que são ferramentas da insegurança.





APRESENTADOR: Existe uma frase de Santo Agostinho que diz: “O orgulho transformou anjos em demônios”.

A graça de Cristo é o antídoto para a iniqüidade. Quando declaramos que somos de Jesus conseguimos contrapor os sete pecados capitais com as sete virtudes:



Disciplina para combater a preguiça,

Generosidade para combater a cobiça,

Castidade para a luxúria.

Paciência para a ira,

Temperança para a gula,

Caridade para combater a inveja,

E humildade para o orgulho.



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Colaborador: Marcos Ribeiro