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Programa : Adoração: questão de gosto?



Autor: Alejo Aguilar



Objetivos do Programa

Explicar que a adoração não deve ser de qualquer jeito.



Introdução

Adorar faz parte da vida de todo jovem cristão porque tem a ver com a forma pela qual nos aproximamos de Deus. É uma conseqüência de conhecê-Lo. Atualmente, entretanto, parece que a questão da adoração varia de acordo com o gosto de cada um. O que você acha disso? Acha que a adoração é uma questão de gosto pessoal? Posso adorar a Deus como eu quero?

A resposta é não.



Certo ou errado?

Existem muitas formas válidas de aproximar-se de Deus, sempre e quando os motivos forem corretos. O mais importante é a sinceridade com que fazemos as coisas. Certo ou errado?

Certo, mas isso não é tudo. Lembre-se de que você pode estar sinceramente equivocado. E isso é muito comum na adoração, já que Satanás está interessado em falsificar tudo o que tenha a ver com o assunto.

Por exemplo, note o que diz Apocalipse 13:4: "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta..." Tal engano satânico trará profundas conseqüências: "E adoraram-na (a besta) todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro" (Apocalipse 13:8).

Portanto as implicações de querer adorar "do meu jeito" são de alcance eterno.

A adoração faz parte do estilo de vida daqueles que aceitaram o dom da salvação. Mais ainda: a forma como me visto, me comporto na igreja e até meu corte de cabelo podem dizer muito sobre a compreensão e o desejo que tenho de estar entre aqueles que não serão enganados pelo inimigo de Deus.

Na realidade, se decido adorar a Deus do meu jeito, estou condicionando-me em vários sentidos para aceitar qualquer outro estilo de adoração que me pareça bom ou aceitável.

Se este fosse sempre um marco de referência, muitas dúvidas sobre a maneira de orar estariam praticamente resolvidas. E novamente a pergunta: posso adorar a Deus do meu jeito?

Sim. Em que sentido?



Uma história muito conhecida nos ajudará a esclarecer o assunto.

Entre todos os que estavam presentes diante da imponente imagem, três jovens prefeririam não estar ali. Mas compreendem que Deus lhes deu esta oportunidade tão singular para que eles dêem testemunho de sua crença. Para demonstrar que o único que é digno de receber honra e adoração é o Deus vivo, o Deus do céu.

Eles sabem bem o que significa adorar a Deus, aprenderam isso na infância. Adorar não é apenas um ato de culto ou liturgia, é um estilo de vida cujo centro é o Criador. Um estilo de vida que considera seu Senhor como o mais sublime, o mais excelso. Prostrar-se diante de uma imagem? Impossível. Porque a adoração implica em nunca desonrar a Deus, mesmo que as circunstâncias sejam adversas.

No momento indicado é dado o sinal. Todos se ajoelham diante da imagem de ouro. Todos, exceto três jovens que, apesar de conhecer o risco de tal ousadia, decidem mostrar que sua devoção a Deus é absoluta e incondicional.

O rei quer saber o que se passa. Conhece os envolvidos e pede que os tragam diante de sua presença. Acha que é possível persuadi-los. Fala com eles e inclusive os ameaça, pedindo que esquentassem sete vezes mais a fornalha, destinada a consumir rebeldes como eles.

"Oh, rei", respondem com firmeza os jovens. "Nosso Senhor pode nos livrar de qualquer mal e, mesmo que não fosse assim, não nos inclinaremos para adorar a sua imagem".

A adoração e a confiança nas promessas divinas são firmes.

Todos os olhares se dirigem agora para a fornalha, e a sentença é executada. O calor é intenso e a cena é impressionante. Mas, espere um momento! Em lugar de três pessoas agonizantes, Nabucodonosor vê quatro pessoas passeando triunfantes dentro do fogo. Um deles é "semelhante ao filho dos deuses" - afirma o assombrado rei.

O monarca, então, percebe seu erro e convida os hebreus a saírem da fornalha e reconhece ao Deus verdadeiro e também o adora. O testemunho de uma vida de adoração sincera teve efeito.



O crente fiel representa seu Salvador diante do mundo e tudo o que ele faz ou deixa de fazer afeta a imagem que os incrédulos podem ter do Senhor do Universo.



Conclusão

Sim, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, através de sua adoração leal e sincera, tornaram-se em um testemunho vivo insuperável. Sua história nos demonstra que a verdadeira adoração não é formalismo e muito menos uma imposição religiosa. A verdadeira adoração é o resultado lógico e conseqüente de amar e conhecer a Deus.

Nesse sentido, podemos adorar a Deus do nosso jeito. Desejaremos adorá-lo porque Deus produzirá em nós "tanto o querer quanto o efetuar, segundo sua boa vontade" (Filipenses 2:13).

Adoração deve ser uma questão de gosto, não um costume ou uma rotina. A adoração deve ser uma resposta à grandeza de Deus baseada em princípios, não em circunstâncias. Sem dúvida, tal forma de aproximar-se do Senhor não apenas é sincera mas também é correta.


Colaborador: Autor: Alejo Aguilar