Abertura: ____________________ORIGEM DO DIA DAS MÃES
O dia das mães, hoje comemorado festivamente em todos os países do mundo
ocidental, é de origem evangélica. Surgiu em maio de 1912, na Cidade Norte
Americana de Filadélfia, em casa de uma jovem evangélica, Ana Maria Jarvis.
A idéia alastrou-se logo, e em 1913, após a indicação do Congresso, o
Presidente Wilson institui a comemoração nacional do dia. Outros governos
fizeram o mesmo. No Brasil, a iniciativa coube à Associação Cristã de Moços,
que fez a primeira comemoração do dia das mães em 13 de maio de 1919, numa
cerimônia presidida pela escritora Júlia Lopes de Almeida. O Governo
Provisório, presidido por Getúlio Vargas, após a revolução de 1930, oficializou
o dia por Decreto assinado em 5 de maio de 1932.
Houve uma tentativa da Igreja católica, no tempo do Cardeal Jaime Câmara, de
mudar a data para outro mês, mas não vingou. E pouco a pouco, a comemoração
foi-se generalizando, indo muito além das paredes das igrejas e instituições
evangélicas.
Ana Maria Jarvis morreu amargurada porque, segundo ela, o comércio havia
deturpado completamente sua idéia original. Também lamentamos certos excessos
de propaganda comercial, mas não há como impedi-los. Em nossas Igrejas,
entretanto, a comemoração pode e deve ser feita com bom senso e bom gosto.
Recordar as mães, exaltar-lhes os méritos, relembrar suas imensas
responsabilidades, é hoje mais necessário do que nunca. Como se pode pensar num
lar sem mãe? O lar deve ser uma fortaleza e a mãe uma guardiã, por excelência,
dessa fortaleza. As mães devem ser estimuladas e sustentadas para que
permaneçam sempre firmes na defesa de seus lares, de suas famílias, de seus
filhos. Particularmente, as mães cristãs, que encontram na Bíblia e na oração,
bem como na Igreja, os aliados fortes de que necessitam, porque lhes seria
muito difícil lutar sozinhas.
Neste momento vamos agradecer ao Nosso Deus pelos belos planos que Ele fez para que a nossa vida fosse completa, dando-nos as mães, que desde o nosso nascimento se desdobra em cuidados para que sejamos felizes.
Canção da vida! Um hino de agradecimento a Deus pela vida!
Cantemos de pé, com alegria!
HINO INICIAL: Canção da vida
ORAÇÃO INICIAL: _________________________
ALFABETO PARA AS MÃES ____________________
AME seu filho para ser amada por ele.
BENDIGA a Deus por tudo que dele recebeu.
CREIA na sublime missão que Deus lhe confiou.
DISPONHA-SE a ajudar seus filhos com bons conselhos.
EDUQUE não só com palavras, mas com o bom exemplo.
FAÇA com amor o dever de cada dia.
GARANTA, cada vez mais, um Mundo Melhor para seus filhos.
HOJE leia a Bíblia com atenção e esperança.
INSPIRE seus filhos a praticar as virtudes.
JUSTIFIQUE seu casamento, amando ainda mais seu esposo.
LEMBRE-SE de orar e ensinar os filhos a conversar cpm Deus
MANTENHA-SE firme nos ensinamentos de Cristo.
NÃO se iluda com as coisas mundanas.
ÓDIO e inveja, mantenha-os longe de seu coração.
PENSE que amanhã será melhor, se hoje você viver bem.
QUEIRA o bem, sem escolher a quem.
REFLITA... para acertar.
SORRIA diante dos problemas.
TIRE os maus costumes de seus filhos.
USE as mãos maternas, somente para acariciar e não para bater.
VENÇA as dificuldades pela fé e pelo otimismo.
ZELE, com carinho todas estas recomendações e descubra o êxito e a felicidade das grandes MÃES.
MUSICA ESPECIAL: _____________________
AS BEM AVENTURANÇAS DA MÃE CRISTÃ: ___________________
• Feliz a mãe que se entrega nas mãos de Deus e busca o seu reino em primeiro lugar, certa de que "todas as demais coisas lhes serão acrescentadas".
* Feliz a mãe que ensina os filhos no caminho em que devem andar, para que, "ainda quando forem velhos não se desviem dele".
* Feliz a mãe que pode ser achada como mulher virtuosa, cujo valor excede o de finas jóias.
* Feliz a mães cujas mãos estão dispostas ao trabalho; "atende ao bom andamento de sua casa e não come o pão da preguiça".
* Feliz a mãe cujos filhos "levantam-se e chamam-na bem-aventurada e seu marido a louva, dizendo: muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas".
* Feliz a mãe que, como Ana, educa seu filho para Deus; ela o leva para a casa do Senhor.
* Feliz a mãe cuja a glória não está apenas nos filhos ou no lar, mas na certeza do lar eterno.
Feliz é a mãe que com sabedoria enfrenta todos os problemas que os seus filhos lhe trazem, mostrando que cada um tem solução, se buscada aos pés do Salvador.
Feliz é a mãe cujo coração se abre diante de Jesus, que lava e purifica, com o poder de Seu sangue, tornando-a capaz de administrar seu lar, edificando as pilastras com sabedoria, fé, confiança, compreensão, carinho e acima de tudo, muito amor!
MUSICA ESPECIAL ____________________
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO: _________________
# ... soltar um fundo musical para encerrar a lição e chamar a atenção para o encerramento.
ENCERRAMENTO: ____________________________________________
Ë ELOQUENCIA DA JUSTIÇA ( encenar com 2 mulheres, um rei, soldado e um boneco)
Narrador - Num trono de marfim, de púrpura vestido, por doutores da lei e
escribas assistido, na gloria de seu reino, o sábio Salomão julgava com
poder, sua grande nação.
(Enquanto o narrador ocultamente fala, aparece o rei Salomão, sentado no seu trono e ricamente vestido. Cercado de doutores da lei e de militares, todos vestidos segundo o costume da época.)
Narrador - As suas decisões no governo do povo, as leis fundamentais de um
direito mais mais novo, a eloqüência sem par dos provérbios ditados, os
editos reais, tão bem apropriados, e os cantos de amor refletos de poesia e
os conselhos de amigos, e a alta filosofia, da justiça com que dava as suas
sentenças, e o esplendor do seu reino, e as riquezas imensas, enchiam de
prestigio e fama universal. O reino de Israel,soberano sem igual.
Sabedoras do que o rei julgava com justiça, um dia, duas mães que se achavam
em liça, por causa de um menino, ao sábio foram levadas. A difícil questão
que fazia supor, que ambas tinham direito a mesma pretensão, pois cada qual
possuía idêntica razão...
(Enquanto o narrador fala esta ultima estrofe, duas mulheres vem entrando e
uma delas trazendo nos braços um bebê, dirigem-se para a frente do trono do
rei e enquanto caminham em direção ao trono, as duas devem estar
gesticulando com se estivesses discutindo entre si.)
Narrado: uma delas falou:
1a. Mulher - Senhor, esta mulher mora comigo, Então numa noite qualquer, ele
teve um filhinho, alguns dias depois, tive um filho também, dormíamos com os
dois na mesma cama e a noite o seu filho morreu, por que ela sobre o mesmo
exausta, adormeceu. Mas quando despertou e viu o sucedido, ao seu lado
deitou o meu filho adormecido. E comigo deixou o seu filho morto: Em pranto,
fiquei a lastimar... Examinando, entretanto, o cadáver, notei que era o seu
filho, ao passo que o meu, Senhor, dormia em seus braços...
Narrador - Mas a outra protestou
2a. Mulher - Este aqui é o meu filho, o dela é o que morreu.
Rei - Não seja isso o empecilho. Soldado!
Soldado - Pronto Senhor!
Rei - Trazei-me em demora um facão bem afiado!
(o soldado sai e volta imediatamente trazendo um facão bem afiado)
Rei - Divida o menino ao meio e de uma metade para cada uma das mães!...
Narrador - E com pervecidade uma falou:
2a.Mulher - Pois bem não será nem meu nem teu. Tomai, dividi-o Senhor!
(entrega o bebe ao soldado)
Narrador - E a corte extremecia (nesta hora os circunstantes do rei se
estremece fazendo gestos de apavorados).
1a. Mulher - não o mateis Senhor. Serei mais infeliz. Vendo o morto que
olhando-o, assim cheio de vida, nos braços de outra mãe, mesmo desta
homicida. É perversa mulher, por isso, dai-lo a ela... Não o mateis...
Narrador - É extraordinária e bela, prosta-se ante o rei, num pranto
convulsivo; Mas no íntimo, feliz, por ver seu vivo...
(enquanto o narrado fala essas palavras a primeira mulher vai caindo de
joelhos, em pranto perante o rei.)
Rei - (Erguendo-se do trono, calmo e sereno, o rei estende o braço ao
gladiador e ordenou).
Não o mateis! Mas daí-o a esta mulher que chora e geme, pois com
certeza essa é a verdadeira mãe, que sublimando a dor de sua alma ofereceu a
sagração do amor!...
(O soldado entrega a primeira mulher a criança e a peça termina, com todos
saindo, menos o rei Salomão, que vai ler os frutos do Espírito na conclusão.)
CONCLUSÃO: ____________________
A verdadeira mãe faz qualquer sacrifício pela felicidade de um filho.
Ao encerrarmos esta escola sabatina, rogamos a Deus que nos dê os frutos do Espírito:
(O Rei Salomão, da peça, lê os frutos do Espírito)
Se tivermos os frutos do espírito em nosso coração, teremos um lar perfeitamente administrado.
Que Deus abençoe a cada filho e a cada mãe, para que a cada dia seja um novo dia, na presença de Jesus.
MUSICA FINAL - cada dia um novo dia
ORAÇÃO FINAL: ___________________Oração de Mãe
Deus de Infinita Bondade!
Puseste astros no céu e colocaste flores na haste agressiva... A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasse carregar uma estrela!...
Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande! Dá-me forças, para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento, para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.
Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que me enriqueceste minha alma!
Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres, que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos. Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa. Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência. Auxilia-me a querê-los sem paixão e a servi-los sem apago. Esclarece-me para que eu ame a todos eles com devotamento igual.
No entanto, Senhor, permita-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua benção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!... Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer minha parcela de ventura, e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!...
E, no dia em que caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste, ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus:
Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra!...
Amém
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