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Reflexão : Culto familiar

O pai, que é o sacerdote da família, deve dirigir os cultos matutino e vespertino. Não há razão para que esse não seja o exercício mais interessante e agradável da vida no lar, e Deus é desonrado quando ele se torna sem vida e tedioso. Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais. Não deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os tema, devido à sua monotonia ou falta de interesse. Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa.



Deve ser o alvo principal dos chefes da família tornar a hora do culto muitíssimo interessante. Por uma pequena atenção e cuidadoso preparo para esse período, em que vamos à presença de Deus, o culto familiar

pode tornar-se agradável, e será acompanhado de resultados que só a eternidade revelará.



Escolha o pai um trecho das Escrituras que seja interessante e facilmente compreendido; alguns versos serão suficientes para dar uma lição que possa ser estudada e praticada durante todo o dia. Podem-se fazer perguntas. Podem-se fazer declarações interessantes. Ou pode ser

apresentado, como ilustração, algum incidente curto e ao ponto. Podem ser cantadas, pelo menos, algumas estrofes de cânticos animados; e a oração deve ser curta e ao ponto. O que dirige a oração não deve orar a respeito de todas as coisas, antes deve exprimir suas necessidades com palavras simples e louvar a Deus com ações de graças.



Para que se desperte e fortaleça o amor ao estudo da Bíblia, muito depende do uso feita da hora do culto. As horas dos cultos matutino e vespertino devem ser as mais agradáveis e auxiliadoras do dia.

Compreenda-se que nessas horas nenhum pensamento perturbador ou mau se deve intrometer. Que pais e filhos se reúnam a fim de se encontrarem com Jesus, e convidar ao lar a presença dos santos anjos. Seja o culto breve e cheio de vida, adaptado à ocasião, e variado de tempo em tempo.

Tomem todos parte da leitura da Bíblia, e aprendam e epitam muitas vezes a lei de Deus. Contribuirá para maior interesse das crianças ser-lhes algumas vezes permitido escolher o trecho a ser lido.

Interrogai-as a respeito do mesmo, e permiti que façam perguntas.

Mencionai qualquer coisa que sirva para ilustrar o sentido. Se o culto não se tornar demasiado longo, fazei com que os pequeninos tomem parte na oração e unam-se eles ao canto, ainda que seja uma única estrofe.

(ELLEN G. WHITE)



Para maiores referências, consultar SIGNS OF THE TIMES, 7 de Agosto de 1884, além de EDUCAÇÃO, página 186. Ambas as obras foram escritas por Ellen G. White e editadas pela Casa Publicadora Brasileira...


Colaborador: Anderson