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Reflexão: Mônica e os doces roubados

MÔNICA E OS DOCES ROUBADOS





“Clamei, e vós recusastes estendi a minha mão, e não houve quem atendesse” (Provérbios 1:24).





Mônica gostava muito de doce cristalizado. Quando alguns novos missionários chegaram ao campo de trabalho, na vila onde Mônica morava, trouxeram alguns desses doces de que ela tanto gostava.



Certo dia, em que os missionários estavam ausentes da casa, Mônica entrou no quarto deles. Sobre a cômoda havia uma bandeja desses doces.



A menina olhou para todos os lados, para estar certa de que ninguém estava observando, e rapidamente pôs na boca um dos saborosos doces. Pôs outro no outro lado da boca, e afastou-se velozmente para o quintal. Lá estaria segura.



Porém, enquanto Mônica corria atravessando a porta, deu um encontrão na mãe e na esposa do missionário. Seus pequenos lábios sopraram para fora fragmentos de doce cristalizado, e a mãe suspeitou de alguma coisa. Ela indagou:



— O que você tem na boca, queridinha?



Mônica olhou para baixo, envergonhada e respondeu com sentimento de culpa:



— Doce cristalizado.



— E onde você o conseguiu? — insistiu a mãe.



Mônica pôs-se a chorar, confessando entre Soluços:



— No quarto da Sra Hunter.



— Você os roubou?



Mônica soluçava mais forte.



—Sim.



— Você não se envergonha de si mesma? — perguntou a mãe.



Mônica reconheceu entre lágrimas:



— Sim.



— Você está arrependida por tê-los tirado sem permissão da Sra. Hunter?



— Sim, muito — confessou a menina, entre soluços.



— Está bem — disse-lhe a mãe. — Então cuspa o doce agora mesmo.



— Não posso! — declarou a menina desafiadoramente



Todas as persuasões e ameaças não conseguiram expelir os doces da boca de Mônica.



Entendeu o objetivo de minha história? Creio que sim. Mônica dissera que sentia muito pelo que havia feito, mas tornava-se evidente que ela não estava arrependida, pelo menos não o suficiente para obedecer à mãe e jogar fora o doce roubado.



É exatamente isso o que muitos, hoje em dia, fazem em relação ao pecado: Seja o ato de roubar, assistir filmes pornográficos, fumar, mentir ou usar drogas, etc. As pessoas até reconhecem que essas coisas fazem mal à sua vida e que, na maioria das vezes, estão destruindo o seu corpo e podem levá-las a perder a salvação; a grande questão é: Estariam tão arrependidas ao ponto de abandonar o pecado?



- Extraído e adaptado de Robert H. Pierson, Alguém Ama Você.

Colaborador: http://planaltoateniense.blogspot.com/