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Poesia: Meu velho pai

Os seus cabelos grisalhos, inspiram vivência e sabedoria,

as rugas marcaram seu rosto, mas seu espírito ainda é moço,

Seu jeito humilde de ser, alegre e de muito saber, encanta nossa família.

As lições que me ensinaste, os "causos" que me contaste,

trago em minha bagagem, e aos seus netos levarei.

Sua voz calma e serena, uma canção na varanda assobia,

quase como um soprar do vento, soa em nossos ouvidos.

Quando falas das aventuras, dos tempos de juventude,

dos amigos, da família, tudo fica mais bonito.

E nos momentos de emoção,

as lembranças que marcaram sua história,

chegam agora na memória... e uma lágrima cai de seus olhos,

ao ver todos que te amam, já se torna frágil este seu grande coração.

Tanto por mim fizeste, às vezes que esqueci de agradecer...

Hoje amadureci, e então posso compreender, os "nãos" que recebi,

Me ensinaram a crescer!

Meu velho pai, teu afago eu não esqueço, e a noite quando adormeço, tua benção eu venho pedir, nos momentos de aflição, abro meu coração, e a DEUS agradeço, por ser seu (sua) filho (a) e você meu pai querido.





Rosinha da Silveira Zulian




Colaborador: Rosinha da Silveira Zulian