Era um domingo terrivelmente quente. O culto era às 2 horas da tarde. A capela estava apinhada de gente.
Duas das quatro janelinhas estavam emperradas e não abriam um centímetro. O único ventilador existente estava pifado. A impaciência era generalizada.
O pastor já estava no púlpito uns bons 25 minutos e, ao que parecia, o sermão estava lá pela metade. Foi então que o pastor fez uma pergunta retórica - e fatal:
- E depois de tudo isso, o que mais posso dizer, meus irmãos?
Do fundo do templo ouviu-se uma tímida, prestativa - e suada resposta:
- Que tal um amém?
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