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Programa : Ensina-me a servir



Introdução

ILUSTRAÇÃO: A Parábola dos Dois Mares nos conta que na Palestina existem dois mares. Um deles não possui vegetação aquática nem às suas margens. Os pássaros não voam sobre suas águas. Os viajantes cansados desviam a rota para não passarem por lá.

Em contrapartida, o outro mar possui tudo que o primeiro não tem. Árvores de raízes profundas; pássaros fazendo ninhos próximo às suas margens; peixes aos milhares.

O deserto do primeiro mar justifica o nome: "Mar Morto". A alegria do segundo lembra o próprio Doador da vida que muitos milagres fez próximo às suas margens: o "Mar da Galiléia". A diferença entre os dois se deve ao fato

de que o primeiro retém cada gota de água que recebe da chuva e dos rios, e o segundo entrega cada gota de água recebida para o oceano.



"O oceano recebe a água de milhares de rios, mas a devolve na forma de chuva que rega e fertiliza a terra. As plantas absorvem gás carbônico do ar,e exalam o oxigênio,que é essencial à vida dos animais. É dando que recebemos e recebemos na medida em que damos."

"A quem dá liberalmente ainda se lhe acrescenta mais e mais" Prov.11:24





Dá ao que te pede...



Aninha: Não vou dar nada não.

Huguinho: Mas você tem que ajudar os outros.

Aninha: Mas eu já disse que não sei... ah, boa tarde gente.

Huguinho: Boa tarde pessoal.

Aninha: Voltando ao assunto: eu não sei se eu vou estar realmente ajudando a pessoa.

Huguinho: Você tem que fazer a sua parte, é só ajudar, e não cuidar da vida dos outros.

Aninha: tá me chamando de intrometida?

Vovô: Boa tarde irmãos, oi meus queridos netinhos... sabe, eu estava passando e ouvi a conversa de vocês, por acaso vocês estão brigando?

Huguinho: Não vovô, estamos apenas conversando. Né Aninha?

Aninha: Claro, estávamos discutindo detalhes, bringando... a gente nunca briga.

Huguinho: Você já tá forçando, Aninha.

Vovô: Posso saber que detalhes vocês estavam discutindo? Talvez eu possa ajudar.

Huguinho: A Aninha acha que é errado ajudar os outros com esmolas.

Aninha: lá vem ele com pedras nas mãos... não disse que era errado.

Huguinho: Então é certo?

Aninha: Também não disse isso.

Huguinho: Nossa, como as mulheres são complicadas...

Vovô: Vai se acostumando, huguinho

Aninha: opa opa opa, vamos voltar ao assunto. Vou explicar vovô: Se passa uma pessoa pobresinha por mim, e me pede dinheiro, e eu não sei se o que a pessoa vai fazer com o dinheiro, tipo ela pode comprar bebidas, ou cigarro,

daí eu vou estar atrapalhando em vez de ajudando.

Huguinho: Mas e se ela for comprar leite, ou arroz, se você não der um dinheirinho, pode estar deixando a pobrezinha passar mais um dia sem o que comer.

Aninha: Então por que ela não pede logo comida? Pede dinheiro?

Huguinho: Por que as pessoas não costumam andar com comida na carteira...

Vovô: Meus queridos, me respondam: o que é mais importante, o dinheiro ou a vida?

Huguinho: a vida.

Aninha: aaaa.... é, a vida.

Vovô: prestem atenção então: Deus deu a vida para todas as pessoas e Ele nos deixa escolher o que fazer com ela.

Nos deu também a salvação, e deixa a gente escolher também, se aceita ou não. Entenderam?

Aninha: Maaais ou Meenos.

Vovô: Se nós podemos ajudar alguém com dinheiro, devemos ajudar. O que a pessoa fará com o dinheiro, é escolha dela. Nós devemos fazer nossa parte, e Deus nos diz na bíblia: Dá ao que te pede.

Huguinho: A bíblia também diz: Mais bem aventurado é dar, do que receber...

Vovô: Ajudar aos outros é uma bênção. Nunca perca a chance de ajudar alguém. Entenderam meus queridos?

Aninha: Entendi: devemos dar a quem nos pede e deixar que a própria pessoa escolha o que vai fazer com o dinheiro.

Vovô: Temos sempre que nos lembrar de fazer o bem sem olhar a quem. Vamos ficar em pé e cantar o hino Ensina-me a Servir, numero 15 da coletânea.





TEMA CENTRAL - A ÁRVORE GENEROSA



PERSONAGENS E ROUPAS



CENA 1- Juvenil com boné e um brinquedo (Dione)



CENA 2- Rapaz e namorada (roupa social-esporte) (Rodrigo e Taiza)



CENA 3- Jovem senhor (calça,camisa social e gravata) (Renato)



CENA 4- Senhor (terno)



CENA 5- Senhor (calça social, camisa social dobrada até o cotovelo, cabelos um pouco desarrumados, com talco, mas não totalmente branco).



CENA 6- Ancião, (mesma roupa da cena 5, cabelos totalmente brancos, curvado e carregando uma bengala).





OBSERVAÇÕES:

1. Todos os personagens representam a mesma pessoa com idades diferentes, portanto devem ser pessoas com o mesmo tipo físico.

2. As cenas 4, 5 e 6 são representadas pela mesma pessoa, que só sai de cena para pôr e tirar os acessórios indicados.

3. Durante toda a representação deve haver um fundo musical bem suave durante a narração e os diálogos e com mais volume nos intervalos de entrada e saída.



PEÇAS PARA O CENÁRIO:

Árvore (um galho de árvore ou de papel)

Flores e frutos na árvore para serem colhidos.

Tronco (tronco de verdade ou banquinho), para substituir a árvore quando for cortada.



ABERTURA:



APRESENTADOR - "A Árvore Generosa" - conta a história de um menino e de uma árvore. A história é mais ou menos assim:



NARRAÇÃO 1: Ela era uma árvore muito bonita e frondosa. Durante o ano tinha muitas flores e dava muitos frutos.

Um menino gostava muito de brincar perto da árvore, subir em seus galhos e desfrutar de sua companhia.

A árvore se sentia feliz em ter galhos fortes, feliz em poder servir.



CENA 1 - O juvenil fica brincando embaixo da árvore com algum brinquedo, e sai ao término desta parte da narração.



NARRAÇÃO 2: Agora, aquele que fora criança esta na fase que a Bíblia chama de "fase de amores". E... com sua namorada pede à árvore que lhes permita desfrutar de sua sombra A árvore autoriza prontamente e fica feliz, feliz em

possuir sombra .Feliz em poder servir.



CENA 2 - O jovem entra de mãos dadas com a namorada, conversa rapidamente com a árvore e senta com sua companheira como se estivesse encostado no tronco.



NARRAÇÃO 3: Ele já era um homem, havia se casado. Quase não encontrava mais sua antiga companheira. Mas um dia, passando pela árvore, observou suas lindas flores no período de primavera. Querendo agradar sua esposa, pediu as flores e saiu apressado.

A árvore sentia-se feliz em possuir flores tão belas e perfumadas. Feliz em poder servir.



CENA 3 - O homem se dirige à árvore conversando com ela, tira suas flores, cheira-as e sai.



NARRAÇÃO 4: Um dia o homem se aproxima e a árvore o convida para brincar. Ele diz que não pode porque não tem tempo para conversar nem com ela, nem com sua esposa e filhos, pois precisa trabalhar muito e ganhar dinheiro. A

árvore sugere que pegue de seus frutos e venda. Ele aceita a sugestão. A árvore se sentia feliz em dar seus frutos, distribuir seu sabor. Feliz em ajudar aquele homem. Feliz em poder servir.



CENA 4 - O homem entra com semblante fechado, demonstrando preocupação, faz gestos com o dedo dizendo que não pode brincar, abre a carteira demonstrando que precisa trabalhar. Pega os frutos da árvore e os leva para vender.



NARRAÇÃO 5: Muito tempo depois, aquele homem voltou. A árvore sorriu e o convidou para brincar. "Não quero!" - retrucou. "Estou cansado deste mundo, quero sumir". A árvore disse: Derrube-me no chão, faça um barco com meu

tronco e navegue pelo mundo. O homem aceitou a proposta. Cortou a árvore e construiu um barco para navegar.



CENA 5 - O homem demonstra cansaço e olhar vago, olhando para o infinito. Sinaliza um não para árvore, em seguida corta seu tronco e sai.



NARRAÇÃO 6: Muitos anos se passaram... Verões e invernos, dias de ventos e noites solitárias; e a árvore continuou esperando. Finalmente, o homem regressou, velho e cansado demais para brincar, para sair em busca de

riquezas, para navegar os mares.



"Fui cortada, mas ainda sobrou um tronquinho, meu amigo. Que tal sentar-se aqui e descansar?"



CENA 6 - O ancião entra cansado, encurvado e ao ouvir o convite da árvore, senta por alguns instantes, escuta o término da narração e sai.





CONCLUSÃO:



Gabriela Mistral, a poetisa, escreveu: "Toda a natureza é um anelo de servir, serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva...".



Ellen White, a profetisa, também nos mostra como toda natureza está em constante serviço para o bem estar dos seres vivos: "A planta não germina, não cresce, nem produz frutos para si mesma, mas para dar semente ao

semeador, e pão ao que come. Isa. 55:10. Igualmente ninguém deve viver para si mesmo. O cristão está no mundo como representante de Cristo para a salvação de outros. Na vida que se centraliza no eu não pode haver

crescimento nem frutificação. Se aceitastes a Cristo como Salvador pessoal, deveis esquecer-vos e procurar auxiliar a outros." Parábolas de Jesus, 67 e 68



Onde haja uma árvore para plantar, plante-a você;

Onde haja um erro para corrigir,corrige-o você;

Onde haja um trabalho que todos se esquivem aceita-o você;

Seja aquele que remove as pedras dos caminhos,o ódio dos corações e as dificuldades dos problemas.

Há alegria de ser justo e ser puro, mas há, sobretudo, a enorme, a imensa alegria de servir.



Sirva e agradeça a Deus por Sua grande generosidade em dar Jesus para nos salvar.


Colaborador: Priscila Cardoso