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Programa: Ilha dos Sentimentos

Momento de câticos



Oração inicial



Mesagem musical



Concurso



Jornal J.A



Peça



Era uma vez... uma ilha, linda, calma e tranqüila, onde habitavam vários sentimentos...entre eles, a Alegria, a Mentira, a Calma, a Vaidade, a Sinceridade, o Amor, e o Egoísmo.



Mas, certo dia, veio uma Enorme Tempestade, que fez com que a maré subisse muito e continuava subindo...Quando o amor viu o desastre que estava pra acontecer, tratou de avisar pra alguém...



Amor: Sinceridade, querida, preciso falar com você!





Sinceridade: Fala amor, o que você quer?



Amor: Esta tempestade vai acabar em tragédia!!! Me ajude a contar a todos o que está acontecendo.



Sinceridade: Vou avisar todo mundo, bem, pra ser sincera, vou avisando o pessoal que estiver no caminho daqui até minha casa.



Amor: Esta bem, já ajuda. Obrigado.



Sinceridade: Vaidade! Vaidade, essa tempestade está fazendo com que a Maré suba, em poucas horas, toda a ilha estará inundada



Vaidade: Ai droga! Se meu cabelo molhar.... O que eu devo fazer...



Sinceridade: Raspa careca!!! Sua vaidosa. Todos vamos morrer, será horrível, nós vamos ter que correr para o lugar mais alto da ilha, mas a água nos alcançará, vai subindo nas nossas canelas, vai chegar no nosso queixo, vamos ficar só com os olhos pra fora e finalmente morreremos afogados!!! Antes disso veremos nossos amigos menores, morrendo primeiro e você tá preocupada com seu cabelo??? Vou indo pra casa, vê se ajuda a avisar os outros.



Vaidade: Ta bom, tá bom. Entendi. Mas não vou correr não, senão vou ficar suada!!! E o tempo está horrível, não vou avisar ninguém não. Vou é arrumar minha melhor roupa, pra morrer com estilo!!!



Vaidade: Oi Egoísmo, tenho uma notícia horrível pra te dar!!!



Egoísmo: Fala, mas fala depressa, que eu tenho mais o que fazer!!!



Vaidade: Essa tempestade desprezível, tá fazendo a maré subir, em poucas horas, a ilha estará completamente inundada!!! Vamos, me ajude a avisar a todos!!!



Egoísmo: Eu não!!! Eu não vou perder meu tempo avisando ninguém...Vou é construir um barco e sair daqui o mais rápido possível!



Vaidade: Isso, boa idéia, vou avisar o pessoal que você vai construir um barco!!







Egoísmo: Mas é só pra mim...Não vou ficar me matando pra esses folgados simplesmente encontrarem o barco prontinho!!! Tchau, boa sorte!!!



Fofoca: Calma, calma....



Calma: Calma, fale mais baixo, já estou aqui!!!



Fofoca: Ouvi dizer que a ilha vai inundar em poucos minutos, o Egoísmo vai fazer um barco pra ele, nós temos que fazer pra nós também, se não vamos morrer afogados...



Calma: Certo, entendi quase tudo que você falou, repita mais umas duas vezes, um pouco mais devagar, que é suficiente.



Fofoca: O quê??? E quem vai contar isso para os outros sentimentos??? Um abraço. Fui



Calma: Tchau, obrigada.



Calma: Oi simpatia, como você está? Que tem feito???



Alegria: Hoje o dia tá bom pra chamar os amigos pra ver um filminho, comer uma pipoca e dormir muito. A preguiça que vai gostar da idéia, hehe...



Calma: É verdade, mas acho que também seria uma idéia viável, você construir um barco pra você fugir da ilha, antes que ela inunde!!! Aí depois você me chama pra esse seu programa com mais calma. Tá bom?



Alegria: Com certeza! Tchau calma, vou fazer uma pipoca, e construir logo meu barco. Tchau!



Calma: até logo. Se cuida tá! Manda um beijo pro...



Alegria: Mando sim, tchauzinho.



Alegria: Oi mentira, num sei se você tá sabendo, mas a ilha tá inundando, é melhor você se apressar e fazer um barco pra você.



Mentira: Fazer um barco??? Eu tenho 3 iates jogados no meu quintal...



Alegria: Hahaha, Isso não é hora de mentir, ainda mais você, que tem as pernas curtas, vai se afogar primeiro!!!



Mentira: Ta me chamando de mentiroso??? Pois fique sabendo que eu nunca menti na minha vida! Bom, deixa eu ir construir meu barquinho.



(Narrador) Bom, rapidamente a notícia de que a ilha estava sendo inundada, se espalhou. Todos estavam agora construindo seus barquinhos. Bem, nem todos... O Amor resolveu dar a última volta pela ilha que ele tanto amava, e ver se seus amados companheiros estavam precisando de ajuda.



Mas a chuva não esperava, e a água começava a subir. E quando o amor se deu conta, era tarde demais. Sua única esperança estava em seus amigos que, já haviam construído o barco, e já estavam partindo:



Amor: Calma, calma.



Narrador/ Calma: (passa assoviando e nem percebe que o amor a está chamando)



Amor: calma, me leva junto com você, eu estou me afogando!!!



Calma: Sem stress, ainda dá tempo de você fazer o seu barquinho. E eu prefiro ficar sozinha, você sabe, gosto de sossego...



Amor: Mentira, me leva com você, por favor!



Mentira: Eu até que queria, mas não vai dar... Esse barco que eu fiz, só vai pra frente...não dá pra fazer a volta.



Amor: Fofoca...fofoca...fofoca...



Narrador / Fofoca (nem escuta, está fofocando no celular)



Amor: Alegria, posso ir com você???







(Narrador) Passa fazendo festa, e nem sequer escuta o que o amor ta dizendo...



Alegria: O quê?? Não to te ouvindo direito!!! A gente se fala quando chegar na nova ilha, ok???



Amor: Vaidade, cabe mais um no seu barco???



Vaidade: Caber até que cabe, mas, seus pés não estão limpos, você vai acabar sujando ou estragando meu barco. Não leva a mal não, mas tenho que cuidar do que é meu!!!



Amor: Egoísmo, posso ir com você? Não tenho como sair da ilha?



Egoísmo: Claro que não, esse barco é só meu! Eu construí sozinho, poxa vida! E você sabe, egoísmo e amor não andam juntos!!!



Amor: Sinceridade, por favor, me leve com você!!! Eu não tenho um barco, não tenho como sair da ilha!!!



Sinceridade: Eu acho que você deveria ter pensado nisso antes. Você foi querer ficar ajudando todo mundo e acabou ficando sem fazer seu barco. Só espero que você tenha aprendido...



(Narrador) O amor, já sem esperanças, com a água pela cintura, começa a chorar... quando vê, lá longe, os barcos dos seus amigos voltando...



Acontece que eles chegaram na nova ilha e perceberam que...



»I CORINTIOS [13]



1 Ainda que falassem as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.



2 E ainda que tivessem o dom de profecia, e conhecessem todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivessem toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.



3 E ainda que distribuíssem todos os seus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregassem o corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso se aproveitaria.



4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,



5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;



6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;



7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.





Conclusão



Hino final



Oração final


Colaborador: Priscila