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Programa: A vida é curta

Objetivos do Programa

Refletir sobre a brevidade da vida e o uso que fazemos do tempo.



Introdução

Diz um ditado muito conhecido que “o tempo vale ouro”, e isso é verdade porque o tempo é muito curto. Podemos notar isso quando, nos afazeres do dia-a-dia, percebemos que não conseguimos fazer tudo o que tínhamos planejado.

De vez em quando ouvimos falar de pessoas que chegam aos 100, 110 ou talvez 120 anos. Em contraste, existem jovens que não chegam sequer aos 20 e morrem em acidente, catástrofe, overdose, doença ou por outras causas. Mas o mais lamentável é a morte de crianças e bebês inocentes, que não chegam sequer a usar a razão.

O tempo não volta nem pode ser detido, tampouco pode ser economizado para casos de emergência.



Como um sopro

Davi compara nossa idade com a eternidade de Deus: “Que é a minha vida aos teus olhos? Nada! Tem apenas alguns momentos de duração. É verdade... Por mais rico e poderoso que seja o homem, a sua vida não passa de um breve vazio. Ele é uma simples sombra, que passa num instante” (Salmo 39:5). E Moisés completa: “Para Ti, mil anos são como o dia de ontem, que já se foi, como uma noite de sono!” (Salmo 90:4).

Existe uma enorme diferença entre a vida atual com a vida dos antediluvianos. Houve um homem que chegou a viver 969 anos, quase um milênio! (Gênesis 5:27).

Mas o pecado contaminou este mundo e desde então tem acontecido uma degeneração progressiva na raça humana, até chegar o ponto em que a Bíblia diz que: “O limite de nossa vida é setenta anos e só alguns, mais fortes, conseguem chegar a oitenta. Os melhores anos da vida são vazios e sofridos. Eles passam depressa e nós desaparecemos” (Salmos 90:10).

O que você faz com seu tempo?

É importante refletirmos em algumas perguntas cruciais: Em que estamos gastando nossa curta vida? Em que assuntos ocupamos nosso tempo?

Cada dia nos oferece 24 horas. Se usarmos 8 horas para dormir e outras 8 para trabalhar, ainda nos restam 8 horas a cada dia. O que estamos fazendo com elas?

Os casados são absorvidos em assuntos familiares: a esposa no cuidado do lar e dos filhos, o marido na luta para prover o que é necessário para o sustento da casa. A família é muito importante, mas a comunhão com Deus é muito mais importante. Se não estivermos com Deus, que valores transmitiremos aos nossos familiares?

Muitos ocupam o tempo em relacionamentos sociais tais como festas, passeios, visitas e reuniões. Com certeza a vida social é importante, mas o relacionamento com o filho de Deus é mais que importante, é vital.

Outras pessoas passam a vida cheias de angústia e preocupação com assuntos irrelevantes. E não contentes com isso, contagiam aos outros e desejam que todos se comovam de sua situação miserável.

Em contraste, há outros indivíduos que aparentam felicidade, se orgulham de ser otimistas e encaram tudo com despreocupação.

É bom rir, mas a vida não é uma festa contínua. Também é necessário encará-la com seriedade.



Conclusão

É importante ter coerência e equilíbrio.

Podemos construir uma casa, mas não há necessidade de ser um palácio. Podemos economizar dinheiro, mas não fazer desse objetivo uma obsessão. Não podemos nos esquecer de que o mundo e seus desejos vão passar.

O uso que fazemos do tempo precisa ser, acima de tudo, espiritual. O homem foi criado à imagem de Deus para servi-Lo.

É isso que você está fazendo? Está usando seu tempo para servir a Deus? Ou usa todo o tempo para seus próprios assuntos?

Pare e pense, porque a vida é muito curta.v

Extraído da revista Mundo Jovem, março de 2003


Colaborador: Ação Jovem 4º trim. 2003 - DSA