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Reflexão: A aguia e a armadilha

“Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos: não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza” (II Pedro 3:17).



Perto da fronteira canadense, nas cabeceiras do Rio São João, cada manhã uma águia vinha pescar. Certo dia em que a grande ave rodeava seu costumeiro local de comer, observou uma grande pedra por baixo de si. Olhou a intrusa com certa suspeita, mas como não se movia, finalmente pousou nela e prosseguiu apanhando seu suprimento de peixe.



Na manhã seguinte a águia retornou. A pedra ainda estava lá. Desta vez uma estranha engenhoca estava estendida sobre ela. Cautelosa, a princípio, a grande ave rodeou várias vezes o local, e por fim julgou que tudo estava seguro.



Desceu rapidamente, e logo estava pescando como de costume. Em seus descuidados movimentos, a águia pisou sobre um pau. A armadilha disparou. Um índio, oculto nas moitas próximas, correu e capturou sua presa.



Você, alguma vez, se deteve para pensar que Satanás também é um implantador de armadilhas? Naturalmente ele disfarça suas ciladas muito bem, de modo a parecer que tudo está seguro e atraente. Ele não vai amedrontar uma pessoa ou afugentá-la fazendo o pecado parecer odioso e nocivo.



Ele reveste de beleza a armadilha, e o pecado parece muito convidativo. O maligno sussurra aos ouvi dos desprevenidos:





— Certamente isto não pode ser errado e, além disso, você fará isto apenas esta vez.



Você sabe como o inimigo cochicha aos nossos ouvidos, levando- nos a pensar que tudo é direito.



Tarde demais descobrimos que há algo mais do que a “pedra” em que pousamos na “estranha engenhoca” tão bem camuflada, e que o pecado em que caímos era uma armadilha da qual não pudemos nos livrar. Fomos apanhados! Desobedecemos a Deus. Pecamos! Como nos sentimos mal ao percebermos que fomos enganados!



Adverte-nos o sábio: “Tão certo como a justiça conduz para a vida, assim o que segue o mal para a sua morte o faz” (Provérbios 11:19). Enquanto cedemos aos engodos de Satanás em “seguir o mal”, podemos estar certos de que o fazemos “para a nossa própria morte”, e esta não é a morte que morremos naturalmente: é a segunda morte, da qual não há ressurreição!



Foi bom o apóstolo Pedro ter escrito nosso texto de hoje, alertando-nos destes graves perigos. Fiquemos atentos aos enganos e armadilhas de Satanás!



- Extraído e adaptado de Robert H. Pierson, Alguém Ama Você.




Colaborador: http://planaltoateniense.blogspot.com/