Mensagem - A História do Natal
A Bíblia nos diz em Jeremias 33:3 : “Clame a mim e eu
responderei e lhe direi coisas grandiosas e
insondáveis que você não conhece”. De fato, há muitas
coisas que desconhecemos que são promessas de Deus e
há certas coisas que fazemos que são frontalmente
contrárias a Sua vontade. Somos influenciados
diretamente pela nossa cultura e por tradições. O
Senhor me tocou a estudar o significado do Natal e
foi esta razão que surgiu esta matéria. O equilíbrio
e moderação são necessários para que, a luz da
Palavra de Deus, possamos descobrir o que pode “estar
oculto” por trás desta data que todos os cristãos
comemoram. O intuito não é de criar polêmica, mas sim
permitir que tenhamos uma visão clara e fundamentada
na Palavra de Deus acerca desta comemoração.
De onde veio o costume de celebrar o Natal?
Da Bíblia ou do paganismo?
Você sabe sobre a origem da Árvore de Natal, do
"Papai Noel", da coroa de azevinho e dos presépios?
Será que o Natal que as pessoas comemoram realmente
é a celebração do nascimento de Jesus Cristo?
Jesus nasceu em 25 de dezembro?
A música diz: “Anoiteceu, o sino gemeu, e a gente
ficou feliz a cantar. Papai Noel chegou...”, “Eu
pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel. ”
Mas, nós não somos. Jesus não está aí, tal adoração é
para um santo chamado Nicolau, que é Papai Noel. A
aceitação é quase cem por cento, porque incutiram isso
na nossa mente quando éramos crianças. Muitas
crianças, ainda hoje, continuam acreditando em Papai
Noel e a espera do presente que ele trará. Muitos pais
se vêm apurados pelo fato de não poderem atender aos
pedidos dos filhos. Quando o presente não vem, logo
surge a frustração e o sentimento de rejeição. Isto
piora quando a criança que não recebeu, por exemplo, a
bicicleta tão sonhada, vê seus amiguinhos com uma
novinha em folha “dada por Papai Noel”.
O que é o Natal?
Muitos supõem coisas acerca do Natal que não são
verdade. A palavra “Natal” tem a ver com nascimento ou
aniversário natalício, especialmente referente o dia
que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esta
festividade teve origem na Igreja Católica Romana e
daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Segundo a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o
título “Natal” vemos o seguinte: “O Natal não era
considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os
primeiros indícios da festa provêm do Egito.” ”Os
costumes pagãos ocorridos durante as calendas de
Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal.”
Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema "Dia do
Natal", encontramos que Orígenes, um dos patriarcas
católicos, reconheceu a seguinte verdade: "... Não há
registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha
comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete
no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como
Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o
dia em que nasceram neste mundo."
O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos
ficam tristes nos cultos de Natal na igreja, ou até
mesmo em casa, ou nas ruas. Não é com saudade de
Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de
Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o
Seu povo, como podemos continuar no paganismo?
Sentimo-nos enganados e traídos.
Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade
e Roma trabalhou para nos manter presos a uma
tradição. O dia 25 de dezembro foi designado por Roma
numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção
era cristianizar o paganismo e paganizar o
cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão
recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do
cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. O
que Deus disse, ninguém muda.
O Natal hoje é apenas um culto comercial que rende
muito dinheiro. Tudo é motivo para grandes aquisições,
mas a exaltação ao Rei dos reis não existe. Nesta
época, as vitrines são invadidas por gnomos, que na
verdade são demônios que habitam em florestas e
árvores, O Natal foi substituído por demônios
assumidamente. Não é só uma questão mística, é uma
realidade de batalha espiritual, O presente século é
confuso e diabólico. Mas nós vamos permanecer firmes.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, faIa o
seguinte sobre o Natal:
“A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de
cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste
dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava
com o cristianismo nos primeiros séculos), que
celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do
Vitorioso Sol) e várias outras festividades
decorrentes do solstício do inverno, como os
saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas
e os germânicos. A idéia central das missas de Natal
revela claramente essa origem: as noites eram mais
longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se
ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava
pelo retorno da luz.” (Grifos nossos)
As antigas civilizações egípcias influenciavam todas
as outras nações com a ideologia do deus sol. A festa
acontecia em dezembro, um mês de inverno. Era a festa
pagã mais celebrada. Eles ficavam esperando a chegada
do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se
abriria, e então, poderia haver a celebração porque o
deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício -
festa ao deus sol - tem início em 25 de março e
encerra em 25 de dezembro.
A Enciclopédia Britânica - edição de 1946, afirma:
“O Natal não era contado nas primeiras festas da
igreja...”; “Não foi instituída por Jesus Cristo, nem
pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi
adquirida mais tarde pelo paganismo.”
Roma adota essa data esperada pelos pagãos, para o
nascimento de Jesus; declarou que o Natal seria na
viração do dia 24 para 25. O Imperador Aureliano
estabeleceu em 275 que todos os fiéis e não fiéis
obrigatoriamente comemorassem o Natal na data que foi
estabelecida pelas autoridades romanas. Isto se dava
com a comemoração da natividade da festa pagã, ou
seja, do sol invicto, vitorioso. Todos deveriam
participar dessa manifestação festiva, por isso foi
oficializada aproximadamente no ano 336 por
Constantino.
Jesus Nasceu No Dia 25 De Dezembro?
Quem conhece Israel sabe que dia 25 de dezembro é
inverno naquela região, e ninguém fica exposto ao
tempo. Lucas 2:8 diz que os pastores estavam no campo.
Os pastores não ficariam no campo numa noite de
inverno. No final de outubro e início de novembro os
pastores já não vão mais ao campo, porque já é
declarado inverno. Não há pastagem, é inseguro e
desconfortante para o rebanho.
Na época do nascimento de Jesus, José e Maria estavam
ascendendo a Jerusalém. Qual é o judeu que ascende a
Jerusalém em dezembro? Em dezembro só existe uma festa
que é a festa dos Macabeus, conhecida como Festa das
Luzes. Eles subiam, porque José era da descendência
de Davi e era decreto que os descendentes de Davi
todos os anos subissem ao Tabernáculos para celebrar.
Haviam dois eventos especiais: a Festa dos
Tabernáculos e o aniversário de Jerusalém. No caminho,
em Belém, Jesus nasceu porque isto era profético
(Miquéias 5:2). Mas não foi em dezembro, não foi na
festa ao deus sol. Quando Jesus nasceu, segundo a
história, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos.
Todos fatos apontam para este contexto. Anualmente os
judeus ascendiam a Jerusalém para adorar o Senhor.
Eles vinham a Jerusalém três vezes ao ano, nas festas
do Senhor.
Papai Noel
Quem não fez um pedido ao Papai Noel? Ou tenha mandado
uma cartinha para ele ou tenha ficado na espera de
receber um presente de Natal? O que há por trás da
figura daquele velhinho tão querido, vestindo roupas
vermelhas e usando uma longa barba branca e de faces
rosadas? Certamente alguém poderá dizer: “Papai Noel
não é uma criação pagã!” Porém ele é e o seu caráter
verdadeiro não é tão bondoso e santo quantos muitos
esperaram.
O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São
Nicolau" um bispo romano que viveu no século V. A
Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª
edição inglesa vemos o seguinte:
"São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos
gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de
sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três
filhas de um cidadão empobrecido..." diz se ter
originado o costume de dar presentes as escondidas no
dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde
foi transferido para o dia de Natal. Daí a associação
do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que
sorrateiramente a idéia é fazê-lo substituir Papai do
Céu.
Muitos pais mentem aos seus filhos dizendo que o Papai
Noel irá dar aquilo que eles pedirem, mas tudo não
passa de uma mentira. Fazendo assim é que os filhos
começam acreditar numa grande mentira. Será demais
pensar então que muitos deles ao crescerem e
conhecerem a verdade, comecem a acreditar também que
Deus é um mito? Li certa vez na Internet um comentário
acerca de um menino que tinha descoberto que os pais
haviam mentido para ele. “Um rapazinho, sentindo-se
triste e desiludido sobre a verdade de Papai Noel,
comentou com o seu companheirinho: Eles vão ver. Vou
investigar também essa história de Jesus Cristo.”
É um ato cristão ensinar às crianças mitos e mentiras?
Deus declara: "Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo." (Êxodo 20:16). Pode ser que pareça certo, e
que seja justificável pela razão humana, porém Deus
acrescenta: "Há um caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele conduz à morte." (Provérbios
14:12).
Como alguém pode aceitar uma estória que fala sobre um
velhinho que sai numa noite só por todo o mundo, de
casa em casa, entregando presentes? E se você sabe que
Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por
que faz tudo o que exige o ritual do Natal? Por que
ilude seus filhos com essa estória? Por que permite
que uma mentira se torne realidade em sua casa? “Como
o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o
homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por
brincadeira.” (Provérbios 26:18-19).
Árvore de Natal
Em Jeremias 10:2-4 - "Assim diz o Senhor: Não
aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com
os sinais do céu; porque deles se espantam as nações,
pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do
bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do
artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos
e com martelos o firmam, para que não se mova."
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem segui-lo!
Certas pessoas se enganam ao pensar que isso significa
que não faz mal ter uma árvore de Natal. Com ela nos
associamos à festividade gentílica. As idéias
referentes a árvores sagradas são muito antigas. Uma
antiga fábula babilônica falava de um pinheirinho que
nasceu de um tronco morto. O velho tronco simbolizava
Ninrode morto e o novo pinheirinho que Ninrode tinha
vindo viver novamente em Tamuz! Entre os druidas, o
carvalho era sagrado, entre os egípcios as palmeiras,
em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas
negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of
popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin
era crido como um que dava presentes especiais na
época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto
Sagrado. Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não
adoram árvores, contudo vemos claramente que
adquiriram a idéia gentílica por ignorância.
A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, diz:
“A árvore de Natal é de origem germânica, datando do
tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os
sacrifícios ao carvalho sagrado de 0din, adorando-se
uma árvore, em homenagem ao Deus-menino.” (Grifos
nossos)
A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma
fábula de chamamento de adoração a deuses
babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos
pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação
desses mesmos deuses; era o símbolo do deus dentro de
casa, porque não se podia fazer a réplica da imagem.
Esta árvore estava relacionada a um pinheiro. A música
natalina diz: “Pinheirinhos que alegria, sinos tocam
noite e dia, é natal que vem chegando, vamos pois
cantarolando.” Fizeram a música para o pinheiro e
quantas vezes cantamos no púlpito! Sabemos que o
fizemos por ignorância, mas agora recebemos
esclarecimento. O pinheiro faz parte de um ritual de
adoração a Ninrode e a Semírames. Com a árvore de
Natal dentro da nossa casa estamos ressuscitando um
trono babilônico, dando legalidade para demônios
agirem.
Guirlandas
Em grego é stephano, em latim corona. Podem ser
entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para
funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade
do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração
das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos.
Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas
verdes que colocávamos nas portas da nossa casa
significam um adorno de chamamento e legalidade de
entrada de deuses. Elas ficam nas portas porque são os
boas-vindas, lugares de entrada.
São um símbolo relacionado ao deus ApoIo, trazem honra
a Zeus, homenageiam a Demeter que em latim é Geres, ou
seja, Semírames, a mãe de Tamuz, mãe e esposa de
Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode,
Semírames e Tamuz. E onde elas estão? Na porta das
casas, das lojas, dos consultórios. Também reproduz a
idéia da virgem que dará à luz um filho e essa virgem
se apresenta com a guirlanda na sua cabeça e a espiga
de milho na sua mão, dando sinal de fertilidade. No
Egito aparece como Ísis e Osíris, na Índia como Isva e
Isvra, na Ásia como Cibele e Dionísio, em Roma como
Fortuna e Júpiter, na Grécia como Irene e Plutos, e na
Babilônia como Semírames e Ninrode; todos eles exigiam
as guirlandas. Aparecem também como sinal de
reverência a Frígio da agricultura, ou seja, Sabázio,
um deus a quem os alimentos são consagrados.
Não há uma só conotação em relação ao nascimento de
Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede
guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu
nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia
parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na
Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na
cabeça de Jesus no dia da sua morte. Não há outra
guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita como
símbolo de escárnio.
Presépios
O presépio é um estímulo à idolatria. São Francisco,
no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja
católica, instituiu o presépio para lembrar as
festividades natalinas, na verdade uma convocação que
leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao
que é palpável. Se você curiosamente ler a história
cristã verá firmemente que a influência romana é
presente em quase todo o comportamento cerimonial da
igreja chamada evangélica. A igreja evangélica deve
viver os princípios do Evangelho, porém se tem
mistura, não poderá prosperar. Vejamos os riscos que
estamos incorrendo, e com muita maturidade não
permitamos que um trono levantado a Baal esteja dentro
de casa. As figuras utilizadas são intencionais. Por
esses e outros motivos, temos que tomar posições. O
presépio é um altar consagrado, é um incentivo à
idolatria, é uma visão pagã.
Deixando bem claro que cada um tem o direito de pensar
diferente.
Texto de Daiane Arthuzo
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